5G vem aí e é para os fortes, diz especialista

São Paulo, SP 14/1/2020 – O 5G não é para todos, é para os ‘fortes’. Do setor de saúde à indústria automotiva, de residências inteligentes a cidades inteligentes etc. Preparem-se!

Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, afirma que, além da velocidade incomparável do 5G em relação ao 4G e ao 3G, também haverá ganhos relevantes em termos de conectividade e qualidade da comunicação em rede. O especialista revela quais segmentos da economia serão mais beneficiados.

A quinta geração da internet móvel vem aí e promete revolucionar o segmento de redes e comunicações, fornecendo taxas de transmissão ultrarrápidas – que podem ser até 100 vezes mais rápidas que o 4G atual. É certo que vários players dessa indústria estão fazendo o possível e o inimaginável para que em 2020 as pessoas tenham acesso ao 5G com tudo o que essa tecnologia implica. Além da velocidade incomparável, também haverá ganhos relevantes em termos de conectividade e qualidade da comunicação em rede.

De acordo com o Mobility Report, da Ericsson, as implementações de 5G estão previstas para este ano e haverá mais de um bilhão de assinaturas 5G para banda larga móvel até 2023. Isso significa que o tráfego de dados móveis deve aumentar oito vezes nesse período. Na opinião de Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, a tecnologia 5G deve começar a ser implantada primeiro em áreas urbanas de maior densidade e que apresentam uma banda larga móvel mais aprimorada. “Várias indústrias vão se beneficiar com o que o 5G tem a oferecer, desde que seus players estejam alinhados com esses avanços. O 5G não é para todos, é para os ‘fortes’. Do setor de saúde à indústria automotiva, de residências inteligentes a cidades inteligentes etc. O fato é que os recursos do 5G vão interferir definitivamente no cenário atual, permitindo vários aplicativos com os quais o 4G não conseguia lidar”.

Filadoro também acredita que a tecnologia 5G é mais do que bem-vinda para setores dependentes da nuvem – além das próprias indústrias desse mercado. “O 5G vai acelerar o investimento nos negócios em nuvem através de sua ampla utilização para diversas inovações. Vamos ter um aumento impactante de serviços em nuvem. O novo potencial de comunicação abre vários caminhos, até mesmo várias largas avenidas para as empresas. Isso é, por exemplo, o que estava faltando para impulsionar a Internet das Coisas (IoT). A combinação das tecnologias de 5G celular e nuvem proporcionará uma riqueza substancial em capacidade, flexibilidade e funcionalidade às ofertas de serviços de IoT. Isso ajudará as empresas a combinar novas fontes de dados com as já tradicionais, examinando informações em tempo real. Esse tipo de iniciativa permite fazer novas correlações de dados e é fundamental para questionar o pensamento institucional, além de agilizar mudanças”.

Na opinião do especialista, quando se trata de Internet das Coisas para uso Industrial (IIoT), como gerenciamento da cadeia de suprimentos e processos de manufatura, ser capaz de processar e analisar a enorme quantidade de dados em tempo real é crucial para obter informações valiosas – usadas como vantagem competitiva no gerenciamento de custo e eficiência. O 5G tem potencial para reduzir o custo da análise de Big Data e torná-lo ainda mais eficaz, dada a natureza remota e variável dessas cargas de trabalho.

“A maior parte dos provedores de serviços de computação em nuvem já conta com a infraestrutura de armazenamento necessária, mas precisa melhorar seus recursos de gestão de dados em tempo real. À medida que o 5G e suas aplicações evoluírem, haverá uma adoção significativa da tecnologia nas mais variadas áreas – envolvendo cargas de trabalho enormes e complexas, tornando a computação em nuvem um componente essencial. Isso já está para acontecer e todos precisamos estar atentos para não perder o timing”, avalia Filadoro.

Fonte: Adriano Filadoro é formado em tecnologia com extensão em finanças pela Fundação Getúlio Vargas – onde atualmente cursa MBA em Big Data e Data Science. É diretor-presidente da Online Data Cloud, tendo sólida vivência em Tecnologia da Informação – mais de 20 anos de atuação na área de Segurança, Virtualização e Infraestrutura. www.onlinegroup.com.br

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