A importância do uso adequado do filtro solar

São Paulo 4/2/2020 –

Seguir uma rotina correta de cuidados com a pele não é uma tarefa fácil de realizar, principalmente com o dia a dia corrido que a maioria das pessoas enfrenta. As mulheres sabem que é fundamental retirar a maquiagem e hidratar o rosto diariamente e, logo em seguida, aplicar o protetor solar, seja em dias quentes ou nublados. Esse produto cosmético é fundamental e não deve ser substituído por maquiagem, ainda que elas indiquem possuir fator de proteção solar. Mesmo aquelas pessoas que fazem uso do protetor diariamente, podem compartilhar da mesma dúvida daqueles que não usam: como se deve usar corretamente o protetor solar? Para responder a esse questionamento, a Sociedade Brasileira de Dermatologia fornece algumas recomendações bem úteis.

Qual a quantidade correta de protetor solar?

A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta o uso de uma quantidade equivalente a uma colher de chá para aplicação do protetor solar na região do rosto, pescoço, orelhas e colo. Além disso, para cada braço e para cada perna deve ser aplicada medida também correspondente a uma colher de chá.

Com qual frequência o produto deve ser reaplicado?

Os profissionais da área da saúde cosmética recomendam que a reaplicação do protetor solar seja feita a cada duas horas sempre que houver exposição direta à luz solar, principalmente nos dias de praia e logo após sair do mar. Além disso, é fundamental destacar que cada organismo reage de uma forma diferente. Assim, se o produto for aplicado em uma pele muito oleosa, provavelmente terá uma absorção mais rápida e, nesses casos, é necessário atentar para uma rotina diferenciada.

Como identificar o protetor solar mais indicado para cada tipo de pele?

Existem vários tipos de protetor solar do mercado. Para escolher o mais adequado é fundamental que se procure auxílio com um profissional, ou seja, um médico dermatologista. Ele ajudará a identificar o melhor produto, já que é capaz de analisas os variados fatores que envolvem o tipo de pele, como, por exemplo, classificar o fototipo. Esse fototipo, normalmente, é determinado por meio da chamada Escala de Fitzpatrick, utilizada por muitos dermatologistas. Nessa escala é possível identificar a sensibilidade de cada pele à exposição solar. Para se ter uma ideia, as pessoas que possuem fototipo 1 e, por isso, com pele mais branca, quando expostas ao sol, queimam bastante e quase não se bronzeiam.

Ao contrário das pessoas que integram a última categoria, a 6, que são aquelas que possuem a pele negra e, sendo totalmente pigmentada, não se queimam quando expostas ao sol. A determinação do melhor fator de proteção solar depende da identificação dessas classes e qual delas se ajusta melhor em cada tipo de pele. É importante destacar que, independente do fototipo, o uso do protetor solar é indispensável, porque não serve somente para prevenir queimaduras, mas, ainda, para prevenir o aparecimento de câncer de pele.

Como não errar na hora de passar o protetor solar?

Aplicar o produto sem qualquer ajuda pode prejudicar a qualidade da aplicação, já que é necessário espalhar corretamente o produto, de maneira que todo ele esteja na pele regularmente. Por isso, quando alguns pontos brancos com a concentração de protetor solar ficam na pele, a região está suscetível à queimaduras. Além disso, um erro muito comum na hora de passar o protetor solar é utilizar qualquer tipo sem atentar para o tipo de pele. Isso, porque cada pele precisa ter o protetor correto aplicado, caso contrário, pode ser que não se tenha a proteção desejada.

Tratamentos estéticos que não combinam com sol

Alguns tratamentos estéticos como o peeling químico, criolipólise, luz pulsada, depilação a laser, micropigmentação, microagulhamento, dentre outros, são contraindicado para quem quer se expor ao sol. A carboxiterapia também inspira cuidados, pois as agulhas usadas podem atingir vasinhos do corpo, então não é indicado tomar sol porque há risco de manchas. O ideal é fazer o procedimento com no mínimo uma semana de antecedência, tempo necessário para a recuperação.

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