A nova geração de jovens investidores no mundo

São Paulo, SP 11/3/2020 – O 1º passo é procurar um profissional qualificado

A poupança nunca agradou os jovens investidores e os investimentos vinculados a taxa de juros também deixaram de ser atraentes. A facilidade de acesso à informação e aos relatórios técnicos financeiros criou o ambiente ideal para que os jovens possam pesquisar e investir de forma mais ousada.

Quem explica o surgimento dessa nova carteira de clientes é Rafael Alves Teixeira Castelo, advogado no Brasil e consultor financeiro no Canadá. Com mais de 8 anos de experiencia investindo e atuando no mercado financeiro, Rafael afirma: “Desde a última década temos percebido uma mudança significativa no perfil dos investidores. Antes tínhamos a classe média/alta, com mais de 40 anos, carreira solidificada, se arriscando em novos produtos, mas ainda com baixa exposição. Atualmente, com o acesso à informação na palma da mão, temos jovens de todas as classes e idades, majoritariamente entre 18 e 25 anos, buscando por opções arrojadas de investimento. E eles não querem sequer ouvir falar em poupança ou renda fixa”, declara.

A fuga de capitais dos investimentos tradicionais se deu por conta do seu baixo rendimento. Em 2019 o retorno na poupança não passou de 0.38%. Outro fator importante foi a popularização das plataformas digitais de investimentos. Plataformas como a MetaTrader, a ProftChart e a TradeZone, empoderaram o jovem investidor e simplificaram a forma de investir. Segundo os dados divulgados pelo Brasil Bolsa Balcão (B3), até outubro de 2019 o número de investidores subiu para 1,5 milhão de pessoas. A participação dos jovens cresceu 28,6% – o número saltou de 14 mil para mais de 18 mil.

Com a crescente oferta de empresas gestoras de carteira, até os menos experientes podem fazer seu patrimônio crescer. “O jovem, e todo novo investidor, deve compreender que não existe fórmula mágica e que quanto maior for o potencial de retorno maior será o risco” alerta Castelo.

Nosso especialista lista cinco passos para dar início a uma carteira estruturada e destaca três tipos de investimentos.

“Eu sempre digo que o 1º passo é procurar um profissional qualificado, contudo, caso o jovem investidor prefira investir por contra própria aqui vão algumas dicas”:

  1. Saber qual é o seu perfil de investidor. Esse perfil varia de acordo com a personalidade, idade, renda, tempo de experiência profissional e patrimônio líquido acumulado.
  2. Saber qual é o seu objetivo ao investir. Costumo dizer que cada Real investido tem o seu próprio objetivo. O objetivo é de ganho ou manutenção de patrimônio? De curto ou longo prazo? Etc.
  3. Não investir todo o seu capital em apenas um tipo de investimento.
  4. Ter sempre uma boa reserva de emergência que possa suprir suas despesas com necessidades básicas por pelo menos três meses. É o que eu chamo de “ter segurança para arriscar”.

Fundos multimercado: são uma excelente opção para quem quer começar a investir. Administrado por um gestor, são compostos por diferentes tipos de ativos combinando segurança e crescimento.

Imóveis ou fundos de imobiliários: no longo prazo são sempre uma boa opção. Além do aumento de capital há ainda a possibilidade de uma renda mensal extra com recebimento dos aluguéis.

Dividendos: investir em ações de empresas que pagam dividendos ajuda a acelerar os ganhos no longo prazo além do benefício tributário de não ser preciso, ainda, pagar imposto de renda sobre esse ganho.

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