Adoecer em viagem internacional é evento indesejado, mas deve ser previsto

São Paulo, SP 18/12/2019 – Se um viajante doente é uma fonte de infortúnio para todos na viagem, vários viajantes doentes podem tornar uma viagem fantástica numa experiência trágica

Ficar doente durante a viagem sempre é algo frustrante e indesejável. Entre o estresse da partida, a dormência nas pernas durante o voo, o inevitável atrevimento de provar uma comida desconhecida e o sono interrompido, os rigores e variáveis da viagem são suficientes para tornar qualquer pessoa suscetível a doenças.

Uma prática consagrada pelos viajantes de carteirinha é a contratação de um bom plano de seguro viagem antes de sair do país. Essa sábia providência é uma daquelas coisas que poucas pessoas se preocupam em fazer até que realmente precisam e, infelizmente, a conscientização pode chegar tarde demais. Se o viajante parte ao exterior sem possuir a cobertura de um plano de seguro viagem que garanta suporte médico e hospitalar em situações de urgência e emergência, além de outras assistências, a chance de ter uma experiência frustrante é enorme. Internações, cirurgias e outros procedimentos podem ser necessários, pois não é possível prevê-los e a intervenção médica pode representar cifras altíssimas.

Para quem não se atentou a isso e viajou desprotegido, nem tudo está perdido. Como recurso extremo, o pedido de ajuda aos órgãos brasileiros no exterior pode ser a última opção. Se o viajante está gravemente doente e ninguém parece poder ajuda-lo, vale lembrar que os funcionários da embaixada e do consulado podem perfeitamente recomendar prestadores de serviços de saúde locais, direcionando o viajante para um hospital, notificando a família sobre sua condição, ajudando a providenciar transporte, etc. Mas o viajante ficará sujeito à disponibilidade e possibilidades circunstanciais e geralmente os custos ficarão para ele mesmo ou sua família. A ajuda oferecida por estes órgãos geralmente se encontra no âmbito da intermediação e não do fornecimento de recursos ou custeio. O viajante não deve ter receio de entrar em contato com a embaixada ou consulado mais próximo se as coisas ficarem realmente ruins, pois é parte do trabalho deles prestar socorro aos compatriotas.

Agora, se o viajante embarcou protegido pela apólice e deseja utilizar prioritariamente a cobertura do seguro viagem sem envolver mais ninguém, a melhor e correta maneira de encontrar atendimento é usando o acionamento da central de emergência, por meio dos canais constantes na apólice adquirida e seguir as instruções dos atendentes para receber a atenção necessária. De acordo com André Lucas, Diretor Comercial da Assist Seguro Viagem, renomada empresa do segmento de Seguro Viagem localizada na capital paulista, “a maioria dos clientes já compreende com clareza a importância da apólice adquirida e sabem que nos momentos críticos em que o suporte médico ou hospitalar sejam necessários, o melhor caminho é contar com o suporte e direção dos especialistas da central de assistência que coordenarão o atendimento, farão a intermediação e cuidarão de todas as liberações, facilitando o acesso aos profissionais médicos locais até a estabilização.”

Um ponto importante refere-se ao bom senso e companheirismo. Se um viajante doente é uma fonte de infortúnio para todos na viagem, vários viajantes doentes podem tornar uma viagem fantástica numa experiência trágica. Se o viajante desenvolve alguma doença, é medida proteger seus companheiros de viagem. Dentre as boas práticas protetivas, continua valendo o hábito de lavar as mãos regularmente, carregar e manusear pessoalmente todo o seu material e bagagens, remover itens de higiene pessoal como a escova de dentes do balcão da pia, não colocar as mãos diretamente nos lanches, não pegar comida do buffet para outra pessoa, não compartilhar comida do seu prato, não dividir utensílios ou copos, não usar o celular de outras pessoas e sempre usar o mesmo travesseiro. Estas ações, embora pareçam exageradas, distanciam fortemente o risco de contágio.

Se o viajante estiver com doença severa, deverá considerar a opção de isolar-se do grupo e colocar-se em quarentena, pagando, por exemplo, por um quarto de hotel separado dos demais por uma ou duas noites. Assim ele protegerá seus companheiros de germes e vírus e eles estarão menos propensos a contrair doenças. As enfermidades de viagem mais comuns duram de um a três dias. Se o viajante adotar a estratégia acima, bastará que descanse bastante e em até 72 horas, na maioria dos casos, ele voltará energizado ao roteiro de viagem.

Depois de tomar todas as precauções e procedimentos, pode ser que o viajante tenha que alterar suas expectativas para a programação da viagem. Em algum momento da recuperação, o viajante terá que decidir o quanto está bem para voltar ao roteiro original ou adaptá-lo. Provavelmente terá que modificar algumas das atividades planejadas, mas poderá desfrutar de experiências importantes mais plenamente e com a saúde restabelecida. “Prudência e preparação não fazem mal para ninguém, pelo contrário garantem tranquilidade, proteção e bem-estar”, conclui Lucas.

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