Água reciclada pode ser utilizada para muitas funções

São Paulo – SP 26/3/2020 – A poluição da água em rios, represas, lagos, aquíferos e mares é um dos principais problemas ambientais do último século.

A água é uma substância excepcional, essencial para a vida, alimenta a indústria, sacia a sede e traz beleza e prazer para os turistas.

“A poluição da água em rios, represas, lagos, aquíferos e mares é um dos principais problemas ambientais do último século, que se agravou por consequência do crescimento acelerado de áreas urbanas, da agricultura e do número de habitantes do planeta”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Além de prejudiciais à saúde, alguns contaminantes prejudicam também a vida aquática, matando peixes e plantas. É o caso do agrotóxico que hoje é considerado a segunda maior causa de contaminação dos rios brasileiros, perdendo apenas para o esgoto doméstico, ainda o maior problema.

Embora o Brasil seja o país com a maior reserva hídrica do planeta, em muitas regiões já existe conflito pelo uso da água. Em Singapura, México, Israel e Estados Unidos, a solução foi investir no reaproveitamento de efluentes. O esgoto que antes era despejado, hoje se transforma em água tratada para a utilização em campos de irrigação, descargas de banheiros, lavagens de veículos e na construção civil. Em Israel, por exemplo, 75% dos esgotos são reciclados e reutilizados, representando a maior média mundial.

“A preocupação com a situação das águas, está longe de ter no Brasil a dimensão necessária e merecida. Mas, o reuso da água, que já vem sendo utilizado por muitas empresas que estimulam o uso racional deste recurso natural”, relata Vininha F. Carvalho.

A água reciclada pode ser utilizada para muitas funções, tais como:

– Irrigação paisagística: parques, cemitérios, campos de golfe, faixas de domínio de autoestradas, campus universitários, cinturões verdes e gramados residenciais.

– Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas fibrosas e de grãos, plantas alimentícias, viveiros de plantas ornamentais e proteção contra geadas.

– Usos industriais: refrigeração, alimentação de caldeiras e água de processamento.

– Recarga de aquíferos: recarga de aquíferos potáveis, controle de intrusão marinha e controle de recalques de subsolo.

– Usos urbanos não potáveis: combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de ônibus, etc.

– Finalidades ambientais: aumento de vazão em cursos de água, aplicação em pântanos, terras alagadas e indústrias de pesca.

– Usos diversos: construções, controle de poeira, etc.

Embora a disponibilidade de água no Brasil seja imensa, é preciso garantir sua qualidade para as gerações futuras. Por isso, ao detectar contaminantes nas reservas de água subterrânea e superficial, é necessário tomar medidas para evitar o agravamento do problema.

“Trazer os rios para o foco das atenções da sociedade é uma necessidade. Integrá-los a educação ambiental tem sido a preocupação das ONGs que se propõem conscientizar a população. A capacidade destas pessoas em transmitir uma mensagem construtiva permitirá o estabelecimento de uma nova cultura referente às águas e na reedição multiplicadora desta ideia: a água é essencial para a vida”, conclui Vininha F. Carvalho.

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