Apoio psicológico a idosos e suporte a familiares vira atendimento personalizado, em SP

São Paulo 28/10/2019 – É necessário apoio psicológico tanto aos idosos como aos seus familiares. Essa é uma fase desafiadora, onde é preciso cuidar da saúde física e emocional.

O que fazer quando a família de uma pessoa idosa precisa de apoio? Com quem contar? Como criar uma estrutura de conforto, carinho e cuidados, quando a vida exige que as pessoas passem cada vez mais horas no trabalho ou envolvidas com as próprias atividades?

A psicóloga clínica especializada em gerontologia, Ana Luiza Pereira, enxergou aí um nicho de mercado interessante e uma fonte de realização pessoal. Criou, há um ano, um serviço de retaguarda e cuidados a pessoas com mais de 65 anos que inclui assistência e acompanhamento em atividades sociais e culturais, consultas, exames médicos, fisioterapeutas, cabelereiros, e todo tipo de suporte para famílias que muitas vezes não têm possibilidade de fazer esse acompanhamento da forma que gostariam.

A isso agregou seu trabalho como psicóloga e terapeuta e adaptou a própria casa com muita área verde, requinte e de extremo conforto, a Colina dos Saguis, num espaço adequado e seguro para hospedagens de curta duração para pessoas com mais de 65 anos.

“Uma das principais funções da família é a de solidariedade Inter geracional”, explica Ana Luiza. “Mas muitas vezes, devido às mudanças, falta de estrutura e rotina, os familiares ficam impedidos de exercer esse papel, total ou parcialmente. O que vemos então é a necessidade de partilhar essa responsabilidade mesmo nas atividades consideradas triviais. É necessário apoio psicológico tanto aos idosos como aos seus familiares, já que essa é uma fase de grandes desafios onde é necessário que todos mantenham o bem-estar físico e emocional”, diz.

Estatística

De acordo com as últimas pesquisas do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2000 a população idosa com mais de 60 anos era de 14,5 milhões de pessoas. Hoje, o número quase dobrou para 28 milhões e a previsão é que até 2031 suba para 43,3 milhões.

Na visão da psicóloga, o envelhecimento é uma fase da vida que merece um olhar diferenciado da psicanálise. Envolve mudanças estruturais relacionadas à diminuição da interação, ausência de uma atividade profissional ou aposentadoria, diminuição da vitalidade e das capacidades cognitivas. Além disso, as perdas passam a fazer parte da realidade e podem trazer sentimentos de angústia sobre si mesmo e sobre os outros.

“Na família, o ato ou a tarefa de zelar pelo bem-estar de alguém, ou seja, o cuidar de outras pessoas, é assumido frequentemente pelos próprios cônjuges, ou pelos filhos e parentes próximos que, inúmeras vezes, deveriam usufruir também de assistência”, diz Ana. “Nossa proposta é aliviar um pouco isso tudo com um olhar atento, proximidade e profissionalismo”.

Para ela, a velhice pode ser encarada e tratada com mais naturalidade. “Não precisa ser sofrido ou representar um fardo para as pessoas envolvidas. Com carinho, apoio nas tarefas e nos cuidados do dia a dia, atividades de interação com amigos e familiares e outras atividades que promovam saúde e suporte psicológico adequado, individual ou em grupo, tudo pode ficar bem mais leve”, observa Ana.

A psicóloga Ana Luiza também trabalha como voluntária na Assa – Associação Santo Antonio de Cotia, e na Associação São Joaquim de Carapicuíba.

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