Atitude no processo de recolocação profissional

São Paulo 8/4/2020 – Há vagas no mercado de trabalho durante a crise. E elas estão sendo ocupadas

Economistas acreditam que o desemprego irá subir até maio e a retomada será a partir de junho. Para o setor de pesquisas da área de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a taxa de desalento, quando a procura por trabalho deixa de acontecer devido à desistência, é o que mais preocupa para a retomada da economia, o que desestabiliza é a desesperança.

Nos meses que antecederam a crise do COVID-19, o Brasil apresentava 11,2% de taxa de desemprego segundo a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílio Contínua (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 31 de março deste ano. Após a explosão do surto do coronavírus, empresas se viram obrigadas a realizar demissões em massa e atualmente o mercado financeiro tenta calcular os impactos econômicos ocasionado pela crise. Economistas acreditam que o desemprego irá subir até maio e a retomada será a partir de junho. Para o setor de pesquisas da área de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) a taxa de desalento, quando a procura por trabalho deixa de acontecer devido à desistência, é o que mais preocupa para a retomada da economia, o que desestabiliza é a desesperança.

Rosana Gammaro, consultora de carreira sênior da Success People — empresa de desenvolvimento pessoal e gestão de carreira situada em São Paulo — conduz projetos de recolocação profissional, assessorando os profissionais desde a elaboração de currículo até o desenvolvimento de plano estratégico, de abordagem ao mercado, postura em entrevistas, networking, Linkedln e outros. Rosana, enxerga no cenário atual a dificuldade na recolocação devido a falta de atitude dos profissionais. Consequência do pessimismo inserido no mercado. Entretanto, há medidas contundentes com resultados muito positivos: “Há vagas no mercado de trabalho durante a crise. E elas estão sendo ocupadas”, comenta.

 

O que de fato faz com que um profissional consiga a recolocação durante o período de crise é equacionado por Rosana em uma análise durante a assessoria em outplacement: “Durante assessoria a quatro altos executivos da mesma área de atuação em busca de recolocação, obtive com muita clareza o diferencial entre eles. Para explanar vou utilizar nomes fictícios. São eles: João, José, Pedro e Tadeu. Os três primeiros possuíam um currículo brilhante, diretores em grandes multinacionais, vivência no exterior, duas ou três línguas estrangeiras fluentes, pós-graduações e MBAs em instituições renomadas. O quarto, apesar de estar no mesmo patamar de cargo, não tinha um currículo tão brilhante, não estudou em instituições renomadas, não possuía MBA ou vivência no exterior. Iniciei o processo de recolocação com ambos no mesmo período e de imediato um ponto me chamou atenção, diferente dos demais, Tadeu, o quarto executivo, diferente dos demais tinha entrevistas e reuniões quase todos os dias. Sem entender o motivo pelo qual os três brilhantes executivos tinham mais dificuldade em conseguir entrevistas, decidi me aprofundar em uma pesquisa tentando compreender o que o quarto candidato fazia de diferente para gerar tantos contatos. O que descobri?”.

Rosana tem mais de 10 anos de experiência na área de consultoria em desenvolvimento humano, treinamento, coach e mentoria. Recrutamento e seleção e gestão de RH. Para ela três fatores transformaram o resultado durante a assessoria e perfizeram como deve ser a postura de um profissional focado no objetivo de conseguir a recolocação:

1-Otimismo

Tadeu é uma pessoa muito otimista. Não se deixa abater com a situação do desemprego.

2- Responsabilidade

Os executivos colocavam sobre mim a responsabilidade de gerar entrevistas. Mantendo-se em posição passiva ou reativa, só respondiam anúncios de vagas e reclamavam o tempo todo. Praguejavam no estilo Hardy a hiena pessimista. E Tadeu? Tadeu era meu parceiro ativo e divulgava que estava procurando uma nova colocação.

3- Força de vontade

Força de vontade e positividade. Tadeu era o protagonista de seu projeto de recolocação. Utilizava minha consultoria como uma parceria. Estabeleceu metas alcançáveis, sem focar em obstáculos. Aceitava todos os convites sem se abater com os nãos. Criou programas de contatos diários com pessoas de seu networking e novos contatos para gerar demandas. Definiu o tipo de empresa que ele queria trabalhar e foi à luta. Buscou pessoas que pudessem colocá-lo em contato com os decisores de cada uma das empresas target. O seu discurso era firme e coerente, conhecia sua história profissional e o próprio talento. E o melhor de tudo, sabia se vender como um solucionador de problemas. Conclusão: Tadeu se recolocou em três meses e conseguiu atingir o cargo e a empresa que desejava. Enquanto os outros três executivos ainda se questionavam os rumos econômicos dos próximos meses. Quando me perguntam qual o grande segredo para se recolocar rapidamente no mercado, minha resposta é: Atitude”.

Para conhecer os projetos de recolocação e vagas disponíveis acessar: www.successpeople.com.br

 

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