Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de construções sustentáveis

São Paulo 4/2/2020 – Quem começa agora, além de já estar se adiantando, desfrutará de maior economia ao longo dos anos.

O Brasil tem se destacado no mercado da construção civil sustentável segundo o ranking mundial de construções verdes da Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), certificado dado pelo United States Green Building Council. O levantamento considera espaços que priorizam a economia de energia e água e a redução na emissão de carbono.

O País está atrás dos Estados Unidos, primeiro no ranking, seguido de China, Canadá e Índia, mas encontra-se à frente de países como Coreia do Sul, Turquia, Alemanha, México e Espanha. A expectativa é que esse ano de 2019 feche com um crescimento de 40% em comparação com 2018.

Um dos principais pontos de crescimento na construção civil sustentável é o uso da energia solar, que tem se expandido entre empresas e casas do País. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Ministério da Economia, mostra que em dois anos as instalações de painéis solares cresceram de 7.400 para 49 mil unidades no País. São mais de 560% de aumento. O mesmo apontamento diz que há mais de sete mil cata-ventos espalhados por todo o território nacional, os quais, juntos, produzem mais energia do que a hidrelétrica de Itaipu.

O engenheiro Arão Vicente Santos de Carvalho, de 31 anos, especialista em construção civil sustentável explica que novas tecnologias estão conquistando o mercado pouco a pouco. “Cabe destacar os filmes fotovoltaicos orgânicos, que são constituídos por células fotovoltaicas orgânicas impressas em um filme fino, resistente e reciclável. Diferentemente dos já conhecidos painéis solares, os filmes fotovoltaicos são mais leves, flexíveis e transparentes. Essa tecnologia impede a emissão de 120 kg de dióxido de carbono para cada metro quadrado de filme fotovoltaico, por ano”, pontua.

Para o engenheiro, as técnicas e tecnologias construtivas sustentáveis podem gerar maior eficiência energética e durabilidade das obras como um todo, além de atender às exigências do mercado e contribuir, em muito, com a diminuição dos danos ao meio ambiente. “É uma forma de gerar riqueza sem agredir a natureza, que já tem sofrido por demais com o desmatamento desenfreado que tem ocorrido nos últimos anos. Com o tempo, as tendências sustentáveis na construção civil não serão mais uma opção e sim uma obrigação. Quem começa agora, além de já estar se adiantando, desfrutará de maior economia ao longo dos anos”.

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