29/4/2013 –

Um, dois, três e… vendido! O martelo é batido e o comprador comemora o imóvel conquistado no leilão. O preço abaixo do mercado atrair pessoas a buscar essas formas de negociação. No entanto, como diz o ditado: “se a esmola é muita o santo desconfia”, o comprador precisa tomar certas medidas para não ficar frustado após passar um tempo no imóvel comprado.

Em geral, existem duas formas de leilões: judicial ou extrajudicial. A primeira acontece quando um juiz determina que o imóvel deve ser vendido para pagar dívidas do credor. A segunda refere-se quando uma instituição coloca o local a venda. Regularizar o imóvel comprado em um leilão pode levar de seis meses a um ano, já que o juiz precisa determinar a posse. Por isto, quem precisa de uma casa pra “ontem”, nem adianta procurar um leilão esperando agilidade.

Este ainda é o menor dos problemas, muitas pessoas comprar um imóvel que nem visitaram. Depois sofrem com problemas relacionado a vizinhança e estrutura. A responsabilidade de saber essas informações é do comprador, o leiloeiro busca a melhor oferta. Também é importante verificar a documentação do imóvel, assim como possíveis dívidas, em alguns casos o valor da dívida não é abatido com a compra.

Em certos casos, os moradores continuam no local e se recusam a sair. Ou o comprador entra num acordo, ou precisa entrar com uma ação de despejo. Sobre os leilões também é preciso saber que além do lance, o comprador deve arcar com 5% de comissão ao leiloeiro, 1% de taxas judiciárias e 0,25% ao ISS. Nessas negociações o valor é pago em questão de poucos dias, geralmente 30% no arremate e o restante em duas semanas.

Qualquer tipo de comprador é válido em um leilão: pessoa jurídica, grupo de pessoas e até mesmo um terceiro com uma procuração em nome do comprador. Como regra, o juiz lança um editar com duas datas para o leilão. Um valor mínimo é estipulado, caso não haja interessados, o imóvel é vendido na segunda data, pela metade do preço.

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