Colégio promove festival de curtas para estimular a livre expressão por meio da arte

São Paulo – SP 8/11/2019 – O objetivo desse projeto é despertar o potencial dos alunos e dar a eles a chance de se expressarem livremente

Como forma de estimular a criatividade e abrir um canal para que os alunos possam se expressar por meio da arte, o Colégio Sion, referência em educação na cidade de São Paulo, promove anualmente um festival de curtas-metragens no qual os estudantes colocam a mão na massa e criam projetos autorais que mostram sua visão de mundo sobre os mais diversos temas.

A 14ª edição do Sion Movie Awards aconteceu no último dia 06 de novembro e contou com a apresentação de 7 filmes produzidos por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Diferentemente de outras atividades do currículo escolar, esta é totalmente opcional e voluntária, ou seja, participam os alunos que desejam viver a experiência de gerar uma produção audiovisual e queiram direcionar ao projeto uma eventual afinidade ou mesmo um talento pessoal manifesto para essa área. Trata-se, portanto, de uma atividade extracurricular que não tem impacto nas notas ou aprovação do aluno ao final do ano letivo.

“O objetivo desse projeto, desde o início, é despertar o potencial dos alunos e dar a eles a chance de se expressarem livremente, por isso não há vínculo com nenhuma disciplina especificamente. Entre os estudantes há muita gente com grande capacidade artística e com o festival abrimos uma chance de esses talentos serem notados, muitas vezes surpreendendo não só a comunidade escolar, mas até a família e o próprio aluno, que se descobre nesse processo”, explica Marcello Sarraino, professor, criador e coordenador do projeto.

A proposta dialoga com a linha pedagógica do Sion, cujo caráter humano visa desenvolver o aluno de forma integral, com um olhar especial para o fortalecimento do potencial de cada estudante. “Para atingir esse objetivo criamos diversos espaços inovadores e criativos onde talentos podem ser descobertos e potencializados, como acontece no festival de curtas”, explica Andreza Licastro, coordenadora de comunicação e marketing do colégio.

Sarraino faz questão de reforçar a qualidade das produções realizadas pelos estudantes. “Os filmes são incríveis e sempre surpreendem. Além disso, eles tratam de questões e dúvidas naturais da adolescência, alguns são tristes, outros trazem reflexão sobre drogas ou relacionamentos amorosos fracassados, por exemplo. Eles encontram nesse canal uma forma de narrar seus pensamentos sobre todas as coisas que os cercam”, comenta.

Como funciona o festival

A divulgação do projeto começa a ser feita no início do segundo semestre, em meados de agosto. A partir daí, os alunos já podem desenvolver os trabalhos.

É possível se inscrever de forma individual ou em grupos, não há limite de participantes. Também é permitido auxílio de não-alunos, porém, estes não participam da premiação final.

O objetivo é que montem uma produtora e desenvolvam um curta-metragem, livre e sem censura, preferencialmente com duração de 10 a 15 minutos. Vale qualquer história desde que envolva uma narrativa de cinema. Não há interferência do colégio, o único ponto exigido, segundo Sarraino, é o respeito.

Benefícios

Para o coordenador, os benefícios da atividade na vida dos estudantes são os mais diversos. Além de muita criatividade, é necessário que o aluno desenvolva diversas habilidades e competências, como filmar, trabalhar com a câmera, escrever um roteiro, atuar, escolher figurino, trilha sonora, direção, escolher luz, set de filmagem, edição, além de fortalecer o trabalho em equipe, liderança, noções de tempo e narrativa.

Premiação

Os projetos são avaliados por um júri composto por professores, ex-alunos e convidados – sem vínculo com os estudantes, que estabelecem notas para cada categoria, tais como: Melhor Filme, Melhor Roteiro, Ator Coadjuvante, Melhor Ator, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora, entre outros. Após a análise, são escolhidos três finalistas por categoria individual e coletiva.

Os trabalhos selecionados são apresentados numa noite de gala do Sion Movie Awards, onde os alunos conhecem os vencedores, que são agraciados com uma estatueta similar a do Oscar. “O projeto é mais amplo que a premiação. Nosso objetivo não é dar um estímulo em dinheiro, mas sim uma premiação simbólica, além de desenvolver um trabalho que os alunos se sintam felizes em realizar”, explica o coordenador.

De acordo com o professor, vários alunos decidiram seguir a carreira artística após descobrirem talento e se encantarem com o projeto. “Alguns foram fazer cinema puro, outros partiram para o audiovisual, ou as artes cênicas. Fico muito contente em saber que a atividade auxilia no desenvolvimento e descoberta das habilidades dos alunos”, relata.

Sobre o Colégio Sion

A história do Colégio Nossa Senhora de Sion no Brasil tem início em 1888, quando a Princesa Isabel quis trazer para o país o modelo de educação francesa com o intuito de aprimorar o sistema educacional nacional. Assim, em 1888, após uma solicitação da monarca ao núncio apostólico da época, cinco irmãs da Congregação das Religiosas de Nossa Senhora de Sion chegaram ao Brasil e fundaram a primeira unidade local do Colégio Nossa Senhora de Sion, no Rio de Janeiro. Logo depois, em 1901, a unidade do Colégio Sion de Higienópolis, em São Paulo, iniciou também suas atividades, que conta hoje com 720 alunos, distribuídos em Ensino Infantil, Ensino Fundamental 1 e 2, e Ensino Médio. Mesmo com uma trajetória centenária, o Sion é hoje reconhecido pela sua postura educacional moderna, que respeita a individualidade do aluno e busca o seu desenvolvimento em todos os aspectos: pedagógico, pessoal, emocional, humano, entre outros, sempre pautados pelos princípios do carisma que originou sua história: respeito à diversidade religiosa; escuta para reflexão e diálogo; acolhimento para aprender e confiar; e valorização do ser humano.

Website: http://www.colegiosion.com.br/

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