Como as empresas devem encarar a gestão da Tecnologia da Informação com os funcionários em home office?

São Paulo/SP 7/12/2020 – Algumas medidas preventivas precisam ser tomadas para não comprometer o sigilo das informações.

Desafio também passa pela necessidade de unir os colaboradores por diversas ferramentas para entender as novas demandas.

Com todas as mudanças que a pandemia trouxe para o cotidiano das pessoas, o consultor em Tecnologia da Informação, especialista em Banco de Dados e Business Intelligence, Diego Garcia de Oliveira, aponta o teletrabalho ou home office como a principal das adaptações ao que ele chama de novo normal no âmbito empresarial. “No Brasil, em meados de março de 2020, pudemos notar escritórios praticamente vazios, houve uma imersão no home office por causa da Covid-19. Conseguimos perceber que as empresas estavam em patamares completamente diferentes na disponibilização de recursos e infraestrutura para tal modalidade de trabalho”.

De acordo com a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise Covid-19, cujos dados foram coletados em abril de 2020 pela Fundação Instituto de Administração (FIA), 46% das empresas já haviam adotado o home office naquela oportunidade por conta da pandemia. Ainda segundo o estudo, 41% dos funcionários destas empresas entraram no regime de teletrabalho. “Naturalmente, as organizações que já faziam uso da modalidade em algumas circunstâncias estavam bem encaminhadas e as outras sofreram e ainda sofrem bastante na adaptação”.

Passado o choque inicial da pandemia, segundo pesquisa da ISE Business School, já em maio de 2020, 80% dos gestores afirmavam gostar deste novo jeito de trabalhar. “Muitas pesquisas publicadas recentemente apontam que o home office veio para ficar. A maioria dos profissionais aceitou com entusiasmo a possibilidade, apesar de no Brasil existirem demasiadas leis trabalhistas, o que também vem causando problemas na implementação oficial do home office pela dificuldade de chegar ao consenso entre empresas, funcionários e sindicatos”.

Para o profissional, o desafio para as empresas também passa pela necessidade de unir seus colaboradores e clientes, seja por meio de atendimento via chat, robôs ou humanos, ou utilizando inteligência artificial para entender as demandas. “As empresas têm disponibilizado aplicativos ou portais para facilitar a comunicação. Também surgiram startups provendo serviços que atendam a este cenário, oferecendo, por exemplo, suporte aos equipamentos, garantindo que o serviço continue bem mesmo com o isolamento social”.

A preocupação com a manutenção e segurança dos dados da empresa é outro fator apontado por Diego. “Algumas medidas preventivas precisam ser tomadas, como a adoção de uma Rede Virtual Privada, em que os dados são criptografados, uma rede de wi-fi bem protegida e tudo o mais que possa ser disponibilizado para não comprometer o sigilo das informações”. Como complemento, Diego considera importante ainda o controle e bom uso dos equipamentos disponibilizados pela organização para o trabalho remoto.

O consultor acredita que a fase ainda é de adaptação conjunta, tanto para a empresa quanto para o profissional. “A chegada da pandemia trouxe grandes mudanças no modelo de trabalho e na comunicação entre as partes e é natural que o distanciamento corporal deixe algumas lacunas abertas. Enfim, acredito que todos os ajustes certamente virão e o home office, que veio mesmo para ficar, será além de um benefício, passando a ser um fator decisivo em escolhas e candidaturas em vagas de trabalho”, finaliza.

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