Como não perder dinheiro para a inflação: como investir em um cenário de juros baixos

23/12/2019 –

O histórico de alta inflação fez com que o Brasil enfrentasse, por muito tempo, um cenário de juros elevados. Dessa forma, o caminho encontrado pelos investidores era recorrer à renda fixa, que era garantia de bons retornos com baixo risco. A questão é que hoje a situação se inverteu. Apesar da instabilidade política nos últimos anos, a economia nacional dá sinais de maturidade: a inflação está controlada, e a taxa de juros atingiu índices historicamente baixos. Assim, é preciso se planejar e ter investimentos mais sofisticados para rentabilizar o dinheiro.

O período de inflação alta parece cada vez mais lembrança dos livros de história, felizmente. A meta de 2019 fixada pelo Conselho Monetário Nacional é de 4,25%. Contudo, o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central em novembro de 2019, mostra que a estimativa do mercado financeiro para o IPCA é de apenas 3,31%. Dessa forma, a Selic, conhecida como a taxa básica de juros, está em 5% ao ano, o menor patamar da história – e há expectativa de que caia ainda mais e feche o ano em 4,5%.

Entretanto, como isso afeta o dinheiro? Na prática, significa que investimentos conservadores de renda fixa podem não ser mais tão vantajosos e, em alguns casos, a até ter juros reais negativos, uma vez que a rentabilidade líquida pode ser menor que a inflação. Isto é, o valor ganho na operação pode não ser suficiente para cobrir o aumento dos preços.

Isso não significa que a renda fixa não deve mais fazer parte da carteira de investimentos. Para a reserva de emergência, por exemplo, aquela aplicação que serve como caixa para atender necessidades de curto prazo, fundos DI isentos de taxa de administração são boas opções, pois são conservadores, rendem mais que a poupança e permite resgate no mesmo dia.

Já para a parte mais arrojada da carteira, o sugerido é justamente sair da zona de conforto e buscar investimentos mais sofisticados, como ações, fundos imobiliários e multimercados. E os juros em patamares baixos beneficiam estes ativos de risco.

A boa notícia aos investidores é que o cenário está positivo não apenas do ponto de vista econômico, mas também do tecnológico. O avanço de aplicativos e plataformas de investimentos digitais permitem hoje ao pequeno investidor acessar bons investimentos, com poucos valores e baixo custo. A união da tecnologia com a maturidade econômica no Brasil criou o cenário perfeito para estimular o mercado de investimentos no país, segundo Walter Poladian, CFP®, cofundador do Fliper.

Website: https://fliper.app/

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Como não perder dinheiro para a inflação: como investir em um cenário de juros baixos

23/12/2019 –

O histórico de alta inflação fez com que o Brasil enfrentasse, por muito tempo, um cenário de juros elevados. Dessa forma, o caminho encontrado pelos investidores era recorrer à renda fixa, que era garantia de bons retornos com baixo risco. A questão é que hoje a situação se inverteu. Apesar da instabilidade política nos últimos anos, a economia nacional dá sinais de maturidade: a inflação está controlada, e a taxa de juros atingiu índices historicamente baixos. Assim, é preciso se planejar e ter investimentos mais sofisticados para rentabilizar o dinheiro.

O período de inflação alta parece cada vez mais lembrança dos livros de história, felizmente. A meta de 2019 fixada pelo Conselho Monetário Nacional é de 4,25%. Contudo, o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central em novembro de 2019, mostra que a estimativa do mercado financeiro para o IPCA é de apenas 3,31%. Dessa forma, a Selic, conhecida como a taxa básica de juros, está em 5% ao ano, o menor patamar da história – e há expectativa de que caia ainda mais e feche o ano em 4,5%.

Entretanto, como isso afeta o dinheiro? Na prática, significa que investimentos conservadores de renda fixa podem não ser mais tão vantajosos e, em alguns casos, a até ter juros reais negativos, uma vez que a rentabilidade líquida pode ser menor que a inflação. Isto é, o valor ganho na operação pode não ser suficiente para cobrir o aumento dos preços.

Isso não significa que a renda fixa não deve mais fazer parte da carteira de investimentos. Para a reserva de emergência, por exemplo, aquela aplicação que serve como caixa para atender necessidades de curto prazo, fundos DI isentos de taxa de administração são boas opções, pois são conservadores, rendem mais que a poupança e permite resgate no mesmo dia.

Já para a parte mais arrojada da carteira, o sugerido é justamente sair da zona de conforto e buscar investimentos mais sofisticados, como ações, fundos imobiliários e multimercados. E os juros em patamares baixos beneficiam estes ativos de risco.

A boa notícia aos investidores é que o cenário está positivo não apenas do ponto de vista econômico, mas também do tecnológico. O avanço de aplicativos e plataformas de investimentos digitais permitem hoje ao pequeno investidor acessar bons investimentos, com poucos valores e baixo custo. A união da tecnologia com a maturidade econômica no Brasil criou o cenário perfeito para estimular o mercado de investimentos no país, segundo Walter Poladian, CFP®, cofundador do Fliper.

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