Confirmação de casos de coronavírus causa alerta na indústria farmacêutica e governo

São Paulo – SP 5/3/2020 –

O coronavírus (COVID-19) chegou ao Brasil e já foram confirmados cinco casos e 531 estão em suspeita aguardando o resultado do exame. Todos os casos suspeitos são de pessoas que tiveram contato direto com infectados e estão sendo monitorados.

Em outros países, a situação não está caminhando tão bem. De acordo com o comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos Americana, Stephen Hahn. “A Índia restringiu a exportação de 26 ingredientes farmacêuticos ativos para exportação, o que representa cerca de 10% de sua capacidade de exportação”. Medicamentos como paracetamol, usado para baixar a febre está na lista de proibições, já que o país asiático não quer desapossar-se de recurso que poderá precisar no futuro.

Ainda não se fala em escassez de medicamentos no Brasil, mas diante do pânico as máscaras e luvas já estão difíceis de encontrar. No entanto, de acordo com fontes do mercado farmacêutico, o assunto é preocupante, pois a China comprou todo o estoque que havia disponível no mercado para prevenção e tratamento da doença.

Em encontro fechado, o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann, informou que não há motivo para pânico. Segundo ele, o estado está sempre um passo à frente do vírus, que até o momento tem sido importado por viajantes. “Oito mil pessoas chegam da Europa todas as semanas”, diz o secretário.
A conversa com o Secretário do único estado com casos registrados teve como foco a informação e conhecimento da população em relação ao que chama de “etiqueta de higiene”, protocolos básicos que incluem a lavagem de mãos com frequência com água e sabão, uso de álcool em gel sempre que possível e a indicação para que se evite aglomerações sem ventilação.

No mesmo evento, analistas expuseram a variação do preço médio do custo das máscaras tipo N95, a indicada para prevenção da disseminação da doença por causa da corrida às lojas por pessoas preocupadas com o vírus e pela exportação nos meses de janeiro e fevereiro.

O Head de Pharma & Healthcare da Asia Shipping , Jackson Campos, que participou do encontro, salienta que os eixos de combate à doença estão estruturados com foco de comunicação, assistencial e epidemiológico. “Empresas de comunicação e autoridades fazem campanha em conjunto para informar a população sobre o que é verdade e o que é boato em meio à uma tempestade de notícias para todos os lados”, explica.

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