Criomodulação Glacial é a novidade para remoção de manchas e melasma

26/2/2021 –

Dermatologista explica sobre a nova técnica de congelamento aprovada nos Estados Unidos para remover manchas na pele

O uso do frio para tratar manchas não é novidade, o gelo seco e o nitrogênio líquido já foram muito utilizados no passado. Ainda hoje, poucos dermatologistas fazem uso da técnica, o motivo: seus efeitos colaterais. Segundo a dermatologista Valéria Campos, pós graduada em laser pela Harvard Medical School, a mais conceituada Universidade dos EUA, “a chance de tratar uma mancha escura com esses tratamentos e acabar com uma cicatriz esbranquiçada é alta!. E se a célula que dá cor a nossa pele, o melanócito, é morta pelo frio, a lesão pode ser definitiva”, explica a médica. O laser , que trabalha com o calor também tem sido usado para tratar as manchas escuras, mas também não está livre de efeitos colaterais.

Motivados pela grande frequência de manchas escuras na pele da população, as chamadas manchas de idade, uma empresa americana se uniu aos maiores especialistas de laser do mundo, da Harvard, mesma equipe que desenvolveu a Criolipólise, para resolver esse dilema. “A equipe desenvolveu um sistema de resfriamento dérmico, que usa resfriamento supercontrolado e preciso para clarear as manchas solares, sem tempo de inatividade e menor risco de hiperpigmentação”, ressalta a especialista que participou da equipe que desenvolveu esta tecnologia em Harvard.

Em um estudo publicado agora em janeiro de 2021, na prestigiada revista Lasers in Surgery and Medicine, mostrou que a sensibilidade ao frio dos melanócitos pode ser aproveitada para remover seletivamente as manchas enquanto preserva a pele normal ao redor. Os resultados desta publicação demonstraram que tratamentos clínicos melhorados direcionados especificamente para lesões escuras são possíveis usando o resfriamento da pele para atingir temperaturas de tecido capazes de induzir a perda seletiva de células pigmentadas sem necrose cutânea ou cicatriz.

“A técnica chamada de criomodulação é uma esperança para o tratamento do melasma, que é um distúrbio pigmentar, incurável, e que raramente é controlável, sendo quase sempre recorrente, muito comum e que tem um grande impacto na qualidade de vida dos pacientes”, afirma a médica. O equipamento aprovado pelo FDA, agência reguladora americana recebeu o nome de Glacial, e o seu mecanismo de ação consiste no processo de supressão da melanina, por meio do congelamento lento e controlado na região onde é aplicado.

O congelamento do núcleo do melanócito bloqueia a transferência de melanina para a pele, promovendo a renovação celular com menos deposição de melanina. O estresse causado pelo frio ainda acelera a esfoliação, tem efeito anti-inflamatório, reduz a vermelhidão e o edema e aumenta a uniformidade da pele, diminuindo a inflamação crônica causada pelo próprio procedimento. “Esse efeito anti-inflamatório é muito vantajoso no tratamento do melasma. A entrega do frio de maneira controlada torna o tratamento agradável devido a experiência sensorial refrescante e o efeito analgésico natural do resfriamento”, conclui a especialista.

Mais informações em: www.ageimagem.com.br

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