Desafio das empresas de transporte frente à instabilidade do preço do Diesel

São Paulo – SP 13/4/2020 – O repasse no valor do frete as indústrias e clientes diretos não acompanham os aumentos

O transporte rodoviário de cargas é o mais usado no Brasil, apesar disso este modal conta com diversos desafio não só aqui, mas no Mundo todo. Conforme informações da Fundação Dom Cabral, 75,9% dos produtos no Brasil tem fluxo de escoamento realizado pelo transporte rodoviário. O principal custo relacionado a este modal é o combustível, mais especificamente o óleo diesel, que representa em torno de 40% do custo total das operações.

O cenário político e econômico instável do país, aliado à variação cambial do dólar contribuíram para um significativo aumento do preço do petróleo nos últimos anos. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) na última década o valor do preço médio do Diesel foi de R$ 2,01 em março de 2010 a R$ 3,57 em março de 2020, ou seja, um aumento de 77,5 %.

Segundo o Gestor de logística, Rodrigo Cardozo, esta variação dificulta a determinante de custos e tarifas para as empresas de transporte no Brasil e no mundo. “O repasse no valor do frete as indústrias e clientes diretos não acompanham os aumentos”.

“Os gestores precisam estar atentos cada vez mais aos itens que contribuem para economia de combustível, como: calibragem correta dos pneus, correta aerodinâmica dos veículos, manutenção periódicas do sistema de injeção do diesel, treinamento de condução econômica dos colaboradores e escolha de rotas menos montanhosas” exemplifica Cardozo.

Rodrigo finaliza sua avaliação sobre o setor com um  alerta “É  preciso ainda que haja melhores políticas de controle da oscilação do valor do preço do Diesel aliada a uma diretriz de subsídios governamental para que possamos ter uma melhor competividade no mercado global e preços mais justos de fretes aos consumidores finais.”

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