Brasília 3/2/2020 –
Lembrado no dia 5 de fevereiro, o Dia Nacional da Mamografia, instituído pela lei nº 11.695/2008, busca aumentar a conscientização das mulheres sobre a necessidade da realização do principal exame para rastreamento do câncer de mama: a mamografia.
Resultado da multiplicação anormal e desordenada de células que formam um tumor, o câncer de mama pode ser desenvolvido ao longo da vida ou herdado, o que corresponde a minoria dos casos.
De acordo com o radiologista e gerente médico de diagnóstico por imagem do Sabin, Marcelo Canuto, o exame é fundamental para a saúde da mulher. “A mamografia deve ser realizada anualmente por todas as mulheres, entre 40 e 74 anos de idade, de acordo com o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), Sociedade Brasileira de Mastologia e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Caso o paciente tenha histórico familiar da doença, a mamografia deve ser iniciada 10 anos antes da idade do diagnóstico do parente mais jovem”, explica o médico.
Prevenção e detecção precoce
A prevenção e a detecção precoce do câncer de mama têm uma estratégia semelhante – reduzir o índice de mortalidade da doença. No entanto, atuam de formas diferentes.
A primeira está ligada ao desenvolvimento de hábitos saudáveis como: prática regular de atividade física, alimentação saudável, não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas regularmente e ainda evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses.
Já a segunda, chama atenção para a regularidade na realização dos exames de rotina e detecção da doença no início, quando o tratamento é mais efetivo.
A mortalidade por câncer de mama está ligada principalmente ao acesso a diagnóstico e tratamento adequado, no tempo oportuno.