Durante a crise, cinco premissas podem ajudar a reduzir os riscos no pagamento em lojas virtuais

13/5/2020 –

Mesmo assim, as lojas virtuais precisam ficar atentas a cada transação, pois os riscos continuam no processo de pagamento e é preciso oferecer o ambiente mais seguro possível para os consumidores

Foi-se o tempo em que comprar no e-commerce era fonte de preocupação em grande parte da população brasileira. Prova disso é que o comércio eletrônico cresce a cada ano: apenas no primeiro semestre de 2019, movimentou R$ 35 bilhões, um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Mesmo assim, as lojas virtuais precisam ficar atentas a cada transação, pois os riscos continuam no processo de pagamento e é preciso oferecer o ambiente mais seguro possível para os consumidores. A seguir, cinco dicas para minimizar essas ameaças:

1 – Utilizar certificado de segurança
É um item praticamente obrigatório para a operação de qualquer e-commerce, dos pequenos aos grandes. Basicamente, consiste em uma tecnologia que protege as informações fornecidas pelos clientes na página, dificultando o trabalho de criminosos. A iniciativa também mostra ao visitante que a página e a navegação são seguras, auxiliando-o na tomada de decisão para concretizar a compra.

2 – Contar com um sistema de análise de risco
Nos últimos anos, tornou-se importante para o e-commerce contar com sistemas que analisam o nível de risco dos consumidores. Isto é, comparam padrões de comportamento dos usuários, identificando possíveis discrepâncias, como localidade e valor médio gasto. É uma forma eficiente de minimizar as chances de prejuízo por conta de estelionatários.

3 – Escolher bem os intermediadores de pagamento
É essencial escolher bem os intermediadores de pagamento que irão operar no e-commerce. Tanto para garantir que todas as transações sejam concluídas sem desgaste para o consumidor, quanto para ser uma camada a mais de segurança em tentativas de fraudes. Afinal, essas empresas também analisam os riscos envolvidos antes de liberar o pedido.

4 – Atualizar e checar os dados cadastrais
A base de dados dos clientes é um dos principais ativos do e-commerce, não apenas para gerar insights para campanhas, mas também para evitar fraudes. É essencial que todas as informações estejam atualizadas e completas, pois isso permite que a loja possa verificar se o consumidor que fez uma determinada compra suspeita é legítimo – além de permitir um futuro contato para comunicar a tentativa de fraude.

5 – Cruzar as informações
Apesar dessa vantagem, o banco de dados cadastrais dos clientes não pode ser a única fonte de informação para o e-commerce. A principal vantagem dos negócios digitais é a capacidade de cruzar dados para construir um perfil mais completo das pessoas. Isso é útil não só para o departamento de marketing e vendas, mas também para aumentar a segurança nas transações realizadas.

*Eduardo Fregonesi é CEO da Synpacom, empresa que oferece gestão personalizada para e-commerces com soluções em operação, pagamentos, tecnologia e marketing

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