Embolização de Mioma Uterino oferece alternativa segura e menos invasiva para as mulheres

São Paulo, SP 25/11/2019 –

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que mais de 2 milhões de mulheres, no Brasil, apresentam miomas uterinos – que, nos últimos anos, têm apresentado crescente incidência. E cerca de 300 mil delas acabam perdendo o útero, trazendo uma série de possíveis sequelas físicas e, como não poderia deixar de ser, cicatrizes emocionais também. Desta forma, novas técnicas se tornam imperativas no momento de definir protocolos de tratamento – e a Embolização tem se tornado uma das escolhas mais seguras.

“Além de devolver a qualidade de vida para as mulheres, a Embolização de Mioma conta com recuperação mais rápida e praticamente elimina os riscos de esterilidade, garantindo o desejo de tantas mulheres de ser mãe”, afirma o Dr. Henrique Elkis, Radiologista Intervencionista, especialista em Embolização, e ex-diretor da Sociedade Brasileira de Radiologia intervencionista e Cirurgia Vascular (SOBRICE).

A técnica é um exemplo de tratamento minimamente invasivo, guiado por imagem e que preserva o útero e suas funções. A Embolização não necessita de cirurgia geral (utiliza a peridural ou raquidiana), não possui cortes, e o tempo médio de internação no hospital é de um dia.

“Ainda há pouca informação sobre tratamentos como este, menos invasivos e traumáticos. Convencionalmente, o tratamento envolve a cirurgia tradicional, com a retirada do útero, que apresenta recuperação e pós-operatório mais sensíveis”, afirma o especialista em Emboliação, Dr. Henrique Elkis. 

Mioma Uterino – esses tumores benignos, também conhecidos como fibromas ou leiomiomas, surgem no útero e podem causar dores, cólicas, sangramento excessivo, prisão de ventre, perda espontânea de urina, aumento do volume abdominal e ainda dificuldade de engravidar ou de manter uma gestação. Segundo a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), estima que cerca de 80% das mulheres em idade fértil, na faixa dos 30 a 50 anos, tenham miomas uterinos. 

Pesquisas feitas sobre o tratamento via Embolização de Miomas apontam que:

  • 9 em cada 10 mulheres que tinham sangramento intenso voltam a ter menstruações normais;
  • 9 em cada 10 mulheres que sofriam dor extrema ou desconforto, provocada por miomas, relatam o desaparecimento dos sintomas;
  • O tamanho do útero e dos miomas regride em até 50% três meses após a embolização uterina e em até 90% um ano após;
  • Os efeitos provocados pela embolização são permanentes, o que raramente torna necessário algum procedimento terapêutico adicional;
  • A recuperação deste procedimento é rápida e bem menos traumática para a mulher;
  • Preservação do útero e suas funções, permitindo à mulher a possibilidade de engravidar.

Tipos de Mioma

  • Miomas intramurais: crescem no interior da parede uterina e se expandem, fazendo com que o útero aumente seu tamanho. São os mais comuns e geralmente provocam um intenso fluxo menstrual, dor pélvica ou sensação de peso.
  • Miomas subserosos: localizam-se na porção mais externa do útero e geral e geralmente crescem para fora; não costuma afetar o fluxo menstrual, porém, pode tornar-se desconfortável pelo seu tamanho e pressão sobre outros órgãos da pelve.
  • Miomas pediculados: ligados à superfície uterina por uma ponte fibromuscular e por onde vem também sua circulação. Normalmente assintomáticos, o seu crescimento ao longo do tempo pode causar dor aguda.
  • Miomas submucosos: ficam na parte mais profunda da do útero, abaixo da capa que reveste a cavidade uterina. São os miomas menos comuns e provocam intensos e prolongados períodos menstruais.
  • Miomas intracavitários: se localizam totalmente dentro da cavidade uterina; costumam causar sangramento entre os períodos e, muitas vezes, cólicas.

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