Entendendo o comportamento das bolsas de valores em relação à crise do coronavírus

São Paulo, SP. 8/4/2020 – O súbito e profundo colapso dos mercados não pode ser compreendido sem o olhar para fontes de natureza mais psicológica

Claro, há o medo da recessão. Mas o súbito e profundo colapso dos mercados não pode ser compreendido sem o olhar para fontes de natureza mais psicológica.

Primeiro a propagação da pandemia: em cada país onde ocorre, segue uma curva clássica de “epidemia” em forma de sino, que se inicia com uma fase de crescimento exponencial. Mas apesar deste conhecimento estatístico objetivo, todos parecem continuar surpresos com os números publicados diariamente, incluindo os mercados financeiros. Contra toda a lógica, a aceleração ainda surpreende, e isso parece ser o que ocorre nos Estados Unidos, explicando as reações tardias, às vezes próximas do pânico e, em todo o caso, sempre imperfeitas.

Depois a evolução do sentimento: é desde sempre a confiança que traduz as expectativas econômicas em valorizações de mercado. Ora, há mais de dez anos que os investidores têm depositado, com razão, grande confiança em economias permanentemente estáveis e taxas de juros em baixa constante, uma vez que eram os próprios bancos centrais, símbolos de credibilidade, que os garantiam. As valorizações de todos os ativos financeiros tinham assim atingido máximas históricas dias antes de a ameaça do coronavírus ser identificada. Ainda melhor, ou talvez pior, esta visibilidade tinha permitido aos mais ousados, e estes tinham se tornado numerosos, tirar proveito da oportunidade, endividando-se para assumir posições nestes ativos.

A melhor forma de resumir esta situação é com o termo fragilidade: poderia perfeitamente ter durado pouco tempo, caso não tivesse expressamente sido sujeita a um choque violento.

Ora, será possível encontrar um choque mais violento do que o confinamento de quase metade da população mundial?

Sobre a Carmignac

Fundada em 1989 por Edouard Carmignac e Eric Helderlé, a Carmignac é uma das principais gestoras de ativos da Europa. O capital da empresa é integralmente detido pelos seus gestores e funcionários. Essa estrutura acionária estável assegura a viabilidade da companhia para o futuro, e reflete seu espírito de independência. Esse valor fundamental garante a liberdade necessária para uma gestão bem-sucedida a longo prazo. Com mais de € 60 bilhões* de ativos sob sua gestão, a Carmignac desenvolveu uma gama de 17 fundos de investimento que cobrem todas as classes de ativos – ações, títulos e diversificados -, de forma a poder responder às expectativas dos investidores. Os fundos são comercializados ativamente em 11 países europeus: França, Luxemburgo, Suíça, Bélgica, Itália, Alemanha, Espanha, Holanda, Áustria, Suécia e Reino Unido. Como parte do seu desenvolvimento internacional, a Carmignac possui filiais em Luxemburgo e Frankfurt, além de escritórios em Madrid, Milão e Londres. Seus fundos estão igualmente registrados em Singapura e Taiwan e destinam-se aos investidores profissionais. Para mais informações, acesse: www.carmignac.com

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