Escritórios do RJ voltam a atrair novos inquilinos

Rio de Janeiro, RJ 18/2/2020 – Estimamos que já foi investido cerca de 1,5 bilhão apenas em imóveis corporativos no Porto – Giancarlo Nicastro, CEO SiiLA Brasil

Durante o Webinar SiiLA: Escritórios, que foi ao ar no dia 13 de fevereiro, Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA Brasil debateu junto de Claudio Hermolin, presidente da Brasil Brokers, o desempenho do mercado de escritórios corporativos do Rio de Janeiro.

Segundo os executivos, os imóveis comerciais do Rio de Janeiro estão em um momento de retomada. A taxa de espaços vagos em escritórios de alto padrão (A+ e A) na cidade, que chegou a 44% no primeiro semestre de 2017, hoje está em 32%, segundo os dados mais recentes da plataforma SiiLA. A região do Porto, por exemplo, já apresentou taxas de vacância acima dos 90%. Hoje, o índice está em linha com o mercado – 34% ao fim de 2019, e esta taxa tende a cair nos próximos períodos.

“O mercado imobiliário é tudo sobre localização. E não existe lugar no mundo com uma característica em termos de localização como o Porto Maravilha. Aqui nós temos a estação de barcas, a proximidade com o aeroporto Santos Dumont, VLT, terminais de ônibus, inclusive intermunicipal, Ponte Rio Niterói, acesso fácil à linha vermelha, amarela e pela avenida Brasil. Então quem tiver visão, com certeza enxerga o Porto Maravilha com um excelente futuro pela frente”, afirma Hermolin.

“Desde 2014, o Porto recebeu 7 novos empreendimentos de alto padrão, todos eles desenvolvidos com arquitetura moderna, que chegaram para revitalizar esta área do Rio de Janeiro. Em comum, todos trazem o que há de mais tecnológico e eficiente para os seus inquilinos. Estimamos que já foi investido cerca de 1,5 bilhão apenas em imóveis corporativos na região”, destaca Nicastro.

Novo perfil das empresas ocupantes

Além de monitorar os empreendimentos, a SiiLA Brasil também acompanha o movimento dos ocupantes dos imóveis comerciais. Até o início de 2017, na cidade do Rio de Janeiro, empresas dos setores de Óleo e Gás e Serviços Públicos correspondiam por mais da metade de toda a área de escritórios corporativos ocupados.

“Em 2017, quando a taxa de vacância chegou aos 44%, uma das razões foi a devolução de 70 mil m² pela Petrobras, de uma vez só. Não é saudável quando o mercado está muito concentrado em poucas industrias. Porém, agora já notamos mudanças no comportamento: a participação destes ocupantes vem diminuindo, enquanto outros vem crescendo, como por exemplo empresas com atuação no setor da tecnologia, que cada vez mais demandam área corporativa no Rio de Janeiro” comentou Giancarlo Nicastro durante o Webinar.

Hoje, para os empreendimentos de Classe A+ e A, empresas do setor de Petróleo e Gás ainda lideram o ranking de ocupantes do Rio de Janeiro, sendo responsáveis por 30% da área ocupada. Confira:

1. Petróleo e Gás (30,23%)
2. Financeiro (12,28%)
3. Administração e Serviços Públicos (8,79%)
4. Seguros (6,15%)
5. Telecomunicações (4,63%)
6. Tecnologia da Informação (4,37%)

Fonte: SiiLA Brasil (4T2019)

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