São Paulo, SP 14/11/2019 –
O Brasil é o 4º país no mundo com maior número de pessoas com diabetes – 14,5 milhões de brasileiros convivem com a doença, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF -International Diabetes Federation), desse total, quase sete milhões não sabem que têm a doença.
Neste Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro, a Dra. Keyla Facchin Guedes, endocrinologista do Hospital Sepaco, chama a atenção sobre a importância de conscientizar toda sociedade sobre esta doença silenciosa e aparentemente inofensiva. Ela também explica como identificá-la nas crianças para que este número não se agrave ainda mais.
Quando seu filho apresenta cansaço, muita fome e sede, ou, mesmo se alimentando, perde peso, vale a pena procurar uma orientação médica e realizar alguns exames para verificar se a criança está com diabetes.
É necessário prestar atenção nas crianças, pois a cada dia aumentam os casos no mundo, principalmente por conta de má alimentação e sedentarismo resultante da vida moderna e corrida. Para este público, o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é o mais comum. No entanto, tem ocorrido um aumento dos casos de diabetes tipo 2 (DM2) nessa faixa etária, devido ao aumento da incidência de obesidade na infância e na adolescência, o que “atrapalha” a ação da insulina.
Já o DM1, ocorre porque o próprio sistema de defesa da pessoa destrói as células do pâncreas que produzem insulina e, por isso, é necessária a aplicação da insulina. É fundamental manter um adequado controle da glicose no sangue a fim de que o paciente tenha uma boa qualidade de vida, sem complicações.
Independente do tipo de diabetes, o tratamento baseia-se em uma alimentação saudável e na prática de atividade física (incluindo as brincadeiras). Tratando-se de crianças e adolescentes, os pais têm papel indispensável nesse tratamento, participando de todo o processo.
Para a especialista, a falta de tratamento do diabetes prolonga a hiperglicemia (nível de açúcar acima do normal), o que pode acarretar problemas mais sérios de saúde, como as seguintes complicações: problemas nos rins, olhos, alteração de sensibilidade e aumento do risco de doenças cardiovasculares. “Procure sempre um médico para tomar as decisões corretas”, alerta.
A médica ainda ressalta que a garotada com diabetes pode e deve levar uma vida normal e, se necessário, fazer o uso de medicação (insulinas). “A família e as pessoas mais próximas são a base para que isso ocorra de uma forma natural. Afinal, é possível adaptar o diabetes à rotina da criança”, finaliza a Dra. Keyla.
Sobre o Sistema Sepaco de Saúde
O Sepaco, fundado em 1956, inicialmente para atender o setor papeleiro, transformou-se em um Sistema Integrado de Saúde, agregando hospital e operadora de saúde de autogestão.
Pioneiro no controle de infecção hospitalar no Brasil, o Hospital Sepaco atualmente atende operadoras de saúde, assim como clientes particulares.
Focado em alta complexidade e pediatria, o hospital está localizado na Vila Mariana, São Paulo, e possui 242 leitos, sendo 82 de UTI (40 para adultos e 25 Neonatais e 17 Pediátricos), um corpo clínico com alta qualidade profissional e modernos equipamentos para diagnósticos, como tomografia, ressonância magnética, hemodinâmica e uma área própria para oncologia.
Para realização de pequenas cirurgias, com alta no mesmo dia, a instituição oferece ainda o Hospital Dia Sepaco, na região do Jardim Paulista, São Paulo/SP.
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