Especialistas explicam como aproveitar a Taxa Selic baixa para financiamentos imobiliários

São Paulo – SP 28/2/2020 –

O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou no começo de fevereiro que a Taxa Selic cairia para 4,25% ao ano, o menor valor da sua série histórica.

Essa nova redução vem para acentuar ainda mais o período de diminuição da Selic, uma vez que a taxa vem batendo séries históricas consecutivas nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária.

Com a Taxa Selic em valores mínimos, a lógica de investimentos no mercado financeiro mudou. Se antes era mais interessante aplicar em Renda Fixa, com investimentos como o Tesouro Direto, CDB de bancos ou LCI e LCA, atualmente outras opções têm se tornado mais vantajosas.

Um dos efeitos básicos da queda da Taxa Selic é diminuir com ela outras taxas de juros da economia brasileira.

A lógica é simples: se a Selic diminui, não é vantajoso para ninguém deixar o dinheiro em aplicações de Renda Fixa, especialmente quando há risco da inflação ficar acima da taxa de juros básica.

Portanto, até os bancos precisam procurar por oportunidades de negócio mais lucrativas do que a Renda Fixa. Nesse caso, emprestar dinheiro para os consumidores é uma excelente oportunidade.

Isso acaba aumentando a oferta de crédito para financiamentos de consumo, como o financiamento imobiliário. Não é à toa, por exemplo, que, segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), cada 1% que as taxas de financiamento de imóveis caem, cerca de 2,8 milhões de famílias se tornam elegíveis para comprarem seus imóveis.

Por isso, a série mínima da Selic representa um excelente momento para quem quer viver o sonho da casa própria e comprar seu primeiro imóvel. No entanto, é necessário tomar certos cuidados antes de assinar um contrato de financiamento.

“Comprar um imóvel é o sonho principal dos brasileiros. No entanto, sem tomar certas precauções, é um sonho que pode virar pesadelo”, explica o especialista em Direito Imobiliário do escritório de advocacia André Castilho Advogados .

Dentre os principais cuidados para quem pretende financiar um imóvel em 2020, está a atenção com outro indexador econômico: o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

“O INCC é um índice que mede a inflação dos elementos utilizados na construção civil, como o cimento, tijolos, encanamento e outros. Ele é muito usado para corrigir o saldo devedor dos compradores que adquiriram um imóvel na planta”, explica o especialista.

O problema com o INCC é que ele pode ser de um valor acima das parcelas que o comprador paga após adquirir o apartamento na planta, fazendo com que o seu saldo devedor aumente durante a construção.

“O INCC só pode ser cobrado durante a construção, nunca depois e nunca em caso de atraso na entrega do apartamento. No entanto, como ele atua diretamente no saldo devedor, seu ajuste costuma ser muito grande”, revela o especialista.

O especialista passa um exemplo fácil para entender o impacto do INCC. Um apartamento na planta que pode custar algo como R$300.000,00.

Com base no INCC de 2019, que foi de 4,03%, o ajuste médio mensal seria de 0,335%. Isso significa que, no primeiro mês de reajuste pelo índice, o saldo devedor aumentaria em R$1.005,00.

Se a parcela que o comprador tiver de pagar for menor do que essa, então ele verá o seu saldo devedor aumentar em vez de diminuir.
Outro cuidado importante na hora de assinar um financiamento imobiliário é ficar de olho nas condições em que a construtora deve entregar o imóvel, caso ele esteja na planta, ou na revisão da casa ou apartamento, caso seja um imóvel usado.

“Antes de fechar negócio, o consumidor deve analisar muito bem as condições nas quais o imóvel deve ser entregue. Isso significa fazer uma vistoria completa no apartamento. Se possível, vale a pena levar um especialista para analisar cada canto do imóvel antes de comprá-lo”, avisa o especialista.

Isso é importante, pois é possível esconder pequenos defeitos do apartamento ou casa no dia da visita ao imóvel.

“Uma dica muito boa é dividir o imóvel por cômodos na hora da vistoria e analisar cada detalhe. O ideal é começar pelas janelas, portas, batentes e esquadrias, depois todo o revestimento e rejunte do espaço. Em seguida, deve-se vistoriar a parte elétrica e hidráulica para garantir que está tudo em ordem”, explica o especialista.

Se o imóvel estiver em boas condições e o INCC estiver favorável para o financiamento, o último grande cuidado antes de fechar o financiamento imobiliário é garantir que terá condições para arcar com as mensalidades do contrato.

“Segundo a lei, a parcela de um financiamento não pode ser maior do que 30% da renda líquida de quem está financiando, ou seja: se a pessoa recebe R$5.000,00 depois de pagar todos os impostos e contribuições, então só pode assumir R$1.500,00 mensais por parcelas. Mais do que isso, o comprador e a emissora de crédito estão infringindo a lei”, explica o especialista.

Uma dica para tentar aumentar o valor máximo da parcela é financiar o imóvel em conjunto com um cônjuge, de modo a aumentar o montante que pode ser usado para pagar as parcelas.

“Seguindo esses cuidados, o consumidor poderá aproveitar ao máximo o momento positivo para financiar imóveis e garantir o sonho da casa própria”, conclui o especialista.

Website: http://acsa.adv.br/

Web Site:

Especialistas explicam como aproveitar a Taxa Selic baixa para financiamentos imobiliários

São Paulo – SP 28/2/2020 –

O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou no começo de fevereiro que a Taxa Selic cairia para 4,25% ao ano, o menor valor da sua série histórica.

Essa nova redução vem para acentuar ainda mais o período de diminuição da Selic, uma vez que a taxa vem batendo séries históricas consecutivas nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária.

Com a Taxa Selic em valores mínimos, a lógica de investimentos no mercado financeiro mudou. Se antes era mais interessante aplicar em Renda Fixa, com investimentos como o Tesouro Direto, CDB de bancos ou LCI e LCA, atualmente outras opções têm se tornado mais vantajosas.

Um dos efeitos básicos da queda da Taxa Selic é diminuir com ela outras taxas de juros da economia brasileira.

A lógica é simples: se a Selic diminui, não é vantajoso para ninguém deixar o dinheiro em aplicações de Renda Fixa, especialmente quando há risco da inflação ficar acima da taxa de juros básica.

Portanto, até os bancos precisam procurar por oportunidades de negócio mais lucrativas do que a Renda Fixa. Nesse caso, emprestar dinheiro para os consumidores é uma excelente oportunidade.

Isso acaba aumentando a oferta de crédito para financiamentos de consumo, como o financiamento imobiliário. Não é à toa, por exemplo, que, segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), cada 1% que as taxas de financiamento de imóveis caem, cerca de 2,8 milhões de famílias se tornam elegíveis para comprarem seus imóveis.

Por isso, a série mínima da Selic representa um excelente momento para quem quer viver o sonho da casa própria e comprar seu primeiro imóvel. No entanto, é necessário tomar certos cuidados antes de assinar um contrato de financiamento.

“Comprar um imóvel é o sonho principal dos brasileiros. No entanto, sem tomar certas precauções, é um sonho que pode virar pesadelo”, explica o especialista em Direito Imobiliário do escritório de advocacia André Castilho Advogados .

Dentre os principais cuidados para quem pretende financiar um imóvel em 2020, está a atenção com outro indexador econômico: o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

“O INCC é um índice que mede a inflação dos elementos utilizados na construção civil, como o cimento, tijolos, encanamento e outros. Ele é muito usado para corrigir o saldo devedor dos compradores que adquiriram um imóvel na planta”, explica o especialista.

O problema com o INCC é que ele pode ser de um valor acima das parcelas que o comprador paga após adquirir o apartamento na planta, fazendo com que o seu saldo devedor aumente durante a construção.

“O INCC só pode ser cobrado durante a construção, nunca depois e nunca em caso de atraso na entrega do apartamento. No entanto, como ele atua diretamente no saldo devedor, seu ajuste costuma ser muito grande”, revela o especialista.

O especialista passa um exemplo fácil para entender o impacto do INCC. Um apartamento na planta que pode custar algo como R$300.000,00.

Com base no INCC de 2019, que foi de 4,03%, o ajuste médio mensal seria de 0,335%. Isso significa que, no primeiro mês de reajuste pelo índice, o saldo devedor aumentaria em R$1.005,00.

Se a parcela que o comprador tiver de pagar for menor do que essa, então ele verá o seu saldo devedor aumentar em vez de diminuir.
Outro cuidado importante na hora de assinar um financiamento imobiliário é ficar de olho nas condições em que a construtora deve entregar o imóvel, caso ele esteja na planta, ou na revisão da casa ou apartamento, caso seja um imóvel usado.

“Antes de fechar negócio, o consumidor deve analisar muito bem as condições nas quais o imóvel deve ser entregue. Isso significa fazer uma vistoria completa no apartamento. Se possível, vale a pena levar um especialista para analisar cada canto do imóvel antes de comprá-lo”, avisa o especialista.

Isso é importante, pois é possível esconder pequenos defeitos do apartamento ou casa no dia da visita ao imóvel.

“Uma dica muito boa é dividir o imóvel por cômodos na hora da vistoria e analisar cada detalhe. O ideal é começar pelas janelas, portas, batentes e esquadrias, depois todo o revestimento e rejunte do espaço. Em seguida, deve-se vistoriar a parte elétrica e hidráulica para garantir que está tudo em ordem”, explica o especialista.

Se o imóvel estiver em boas condições e o INCC estiver favorável para o financiamento, o último grande cuidado antes de fechar o financiamento imobiliário é garantir que terá condições para arcar com as mensalidades do contrato.

“Segundo a lei, a parcela de um financiamento não pode ser maior do que 30% da renda líquida de quem está financiando, ou seja: se a pessoa recebe R$5.000,00 depois de pagar todos os impostos e contribuições, então só pode assumir R$1.500,00 mensais por parcelas. Mais do que isso, o comprador e a emissora de crédito estão infringindo a lei”, explica o especialista.

Uma dica para tentar aumentar o valor máximo da parcela é financiar o imóvel em conjunto com um cônjuge, de modo a aumentar o montante que pode ser usado para pagar as parcelas.

“Seguindo esses cuidados, o consumidor poderá aproveitar ao máximo o momento positivo para financiar imóveis e garantir o sonho da casa própria”, conclui o especialista.

Website: http://acsa.adv.br/

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