Estudo mostra que treinamento aeróbio melhora função cardíaca

24/6/2013 –

A Clinics é a revista médica multidisciplinar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que mensalmente divulga estudos científicos. A revista de ciências médicas, na edição de junho, traz o estudo realizado pela Universidade Federal de Ciências de Porto Alegre sobre os efeitos do exercício aeróbio na melhora da função cardíaca.
O trabalho, realizado em ratos, conclui que oito semanas de treinamento com exercícios aeróbios são benéficas para remodelar a função cardíaca.

O trabalho completo está na Revista Clinics de junho – http://www.clinics.org.br/article.php?id=1109

Exercício aeróbio melhora o perfil inflamatório relacionado à função e remodelamento cardíaco em ratos com insuficiência cardíaca crônica

Contato: Dr Pedro Dal Lago Tel.: (51) 33038751 / [email protected]

Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de 8 semanas de treinamento aeróbio sobre os níveis plasmáticos de citocinas inflamatórias, função e remodelamento cardíaco em ratos com insuficiência cardíaca crônica. Ratos Wistar machos foram submetidos à ligadura da artéria coronária para indução do infarto do miocárdio e posterior insuficiência cardíaca (IC) ou cirurgia Sham. Os animais foram divididos em 4 grupos: IC-treinado (n = 7), IC-sedentário (n = 6), Sham-treinado (n = 8) e Sham-sedentário (n = 8).

Quatro semanas após os procedimentos cirúrgicos, os ratos dos grupos treinados foram submetidos ao treinamento aeróbio em esteira elétrica (50 min/dia, 5 vezes por semana, 16 m/min). Ao final de 8 semanas foi avaliada a função hemodinâmica (sob anestesia) e foram coletadas amostras de sangue e tecidos. A análise de citocinas inflamatórias plasmáticas foi realizada pelo método Multiplex. A hipertrofia cardíaca foi avaliada pela razão peso do ventrículo esquerdo (VE)/peso corporal (PC) e o volume de colágeno do coração foi quantificado por histologia. O grupo IC-Treinado apresentou menor pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE), menor razão VE/PC,menor volume de colágeno no coração, menores níveis plasmáticos de TNF-α e IL-6 e maior concentração plasmática de IL-10 comparado ao grupo IC-sedentário. Além disso, foi observada correlação positiva entre as variáveis hipertrofia cardíaca, citocinas pró-inflamatórias e PDFVE.

Oito semanas de treinamento aeróbio de moderada intensidade melhora o perfil inflamatório, a função e o remodelamento cardíaco em ratos com IC crônica.

Vera Moreira/ Assessora de Imprensa da revista Clinics/ (11) 3253-0586 [email protected]

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