Logística, dados e vendas: o tripé fundamental do lojista nesta Black Friday

5/12/2019 –

O mês de novembro é um dos períodos mais aguardados pelos consumidores e varejistas brasileiros graças à Black Friday. A data, que acontece sempre na última sexta-feira do mês, reúne uma série de promoções que economizam o dinheiro dos clientes e aumentam o faturamento dos lojistas.

A data é originária dos Estados Unidos, mas foi importada pelo e-commerce nacional: apenas em 2019, a expectativa é faturar R$ 3,45 bilhões com mais de 10 milhões de pedidos, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Contudo, observa-se um movimento cada vez maior de lojas físicas que aproveitam o período de promoções para incrementar suas vendas. Um levantamento do Google com a Provokers mostra que a intenção de compras do consumidor brasileiro na Internet caiu de 52% para 38% neste ano, enquanto o desejo de comprar nos dois canais passou de 7% para 25% em 2019.

A questão é que não basta ao lojista sair oferecendo descontos em seus produtos para garantir o sucesso na Black Friday. Pelo contrário: a falta de estratégia pode trazer graves problemas para a saúde financeira do negócio. É preciso, portanto, elaborar um planejamento e contar com o apoio de tecnologia.
Hoje, por exemplo, espera-se que a tomada de decisão do lojista seja baseada em um único tripé que engloba os três maiores desafios de sua operação: logística, uso de dados e gestão de vendas. Ao resolvê-los, ele dá um importante passo para crescer sem afetar sua rentabilidade.

Sucesso na Black Friday depende da logística da loja

Não adianta quebrar recordes de pedidos e de movimentação financeira durante a Black Friday se os pedidos não forem entregues no prazo e nas condições adequadas. A logística é um dos grandes desafios do varejo brasileiro justamente pela dificuldade das empresas em realizarem entregas rápidas e baratas que não prejudiquem a qualidade do produto.

“A dimensão territorial do Brasil e os problemas crônicos como falta de infraestrutura adequada fazem com que os lojistas sofram para encontrar a melhor forma de entrega. Hoje, porém, a tecnologia permitiu que novos modelos surgissem e facilitassem a vida tanto do empresário quanto do consumidor”, explica Vinicius Pessin, Founder da Eu Entrego.

A plataforma, criada em 2016, conecta os varejistas à maior rede de entregadores independentes do Brasil. O modo de trabalho é inspirado no conceito de crowdshipping, em que os entregadores são cidadãos comuns que utilizam qualquer meio de transporte de que dispõem. Assim, é altamente recomendado para entregas no mesmo dia, logística reversa e entregas de última milha (as que atendem ao consumidor final).

No oceano de dados, é preciso extrair inteligência para embasar decisões

Lidar com uma grande quantidade de dados em seus processos não é mais algo exclusivo das lojas virtuais. Atualmente, mesmo os lojistas que possuem estabelecimentos de rua e em shopping centers podem – e devem – buscar soluções que permitam extrair informações essenciais para a estratégia do negócio, ainda mais em uma data como a Black Friday.

“Para aproveitar bem este período de promoções, o empreendedor precisa conhecer todos os indicadores da sua loja. Assim, ele pode traçar as melhores estratégias em cima de pontos específicos e, principalmente, sem afetar a rentabilidade do ponto de venda”, explica Flávia Pini, CMO da FX Retail Analytics.

A empresa oferece soluções que monitoram e analisam o fluxo de consumidores em todos os ambientes do varejo. Por meio de tecnologia proprietária em dispositivos IoT e parceiros estratégicos, permite que a jornada do cliente seja conhecida, bem como métricas que são entregues em tempo real. Assim, o lojista consegue melhorar a operação, aumentar o engajamento do consumidor e incrementar as vendas.

Aumento nas vendas deve acompanhar gestão financeira eficiente

O lojista até pode atrair mais pessoas a sua loja e fazê-las comprar seus produtos, mas não adianta aumentar as vendas sem uma gestão financeira completa para dar conta de todos os pedidos. É preciso contar com o apoio de soluções que evitam o desperdício financeiro e auxiliam na administração do fluxo de caixa.
“O que se vê, infelizmente, é que muitos varejistas ficam perdidos em um período como a Black Friday. Afinal, eles não conseguem acompanhar todas as transações efetuadas e acabam até perdendo dinheiro com a falta de gestão adequada”, comenta Henrique Carbonell, CEO da F360°.

A startup, nascida em 2013, tem como premissa resolver este problema do pequeno e médio varejista por meio de sua ferramenta de gestão. Com ela, é possível aumentar a eficiência operacional, evitar perdas financeiras e potencializar as vendas. Além disso, oferece a integração de todos os processos relacionados à gestão financeira do negócio.

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