Mobilidade e saúde: bem-estar e segurança se tornam prioridade no transporte

São Paulo, SP 22/4/2020 –

Desde o início da pandemia COVID-19, a saúde e a preocupação empática por outras pessoas nunca tiveram tanta importância. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com todos os aspectos relacionados a saúde seja do corpo ou da mente. Além disso, o pensamento do bem-estar coletivo também aumentou, onde é visto muitas ações solidárias acontecendo ao redor do mundo.

Outra consequência que influenciou a mudança de comportamento foi a rápida adesão ao trabalho remoto adotado por milhares de empresas no Brasil. Com isso a visão de como o tempo pode ser mais valorizado hoje e como a rotina pode impactar a saúde ficou ainda mais clara.

Não há como negar que a pandemia está transformando o mundo atual antecipando mudanças que impactará o futuro. Isso é visto não só com o trabalho remoto acelerado, mas também na educação com ensino à distância, a busca por mais sustentabilidade e uma sociedade que exige das empresas e do governo maior responsabilidade social. E, com o transporte não é diferente.

Um novo olhar para o transporte

Já é notória a mudança na modalidade de transporte escolhida por pessoas e empresas durante a crise. Muitas pessoas escolhiam o transporte diário baseado em apenas um dentre vários fatores como melhor preço ou o que proporcionava mais flexibilidade, mas, agora o fator da vez é: o bem-estar.

É possível ver o reflexo nas pessoas ao escolher o transporte para pequenos trajetos para compras essenciais, por exemplo, onde suas escolhas ficam dentro do transporte individual ou da micromobilidade, como carros, bicicletas e patinetes elétricos, a fim de diminuir o risco de contágio do coronavírus.

Mobilidade nas empresas

Empresas que prestam serviços essenciais e não podem parar nesta pandemia, também passaram a ficar mais atentas em como proporcionar um deslocamento diário mais seguro para os seus colaboradores.

Diante de um cenário como este, os gerentes de RH e executivos de grandes empresas foram além da cobertura de custos e procedimentos tradicionais. Em uma matéria divulgada pela Folha de São Paulo , mostra que grandes empresas dos mais variados setores como Unilever, Nestlé, Boehringer Ingelheim, BP Bunge Bioenergia, McDonald’s e Norsk Hydro adaptaram suas operações e adotaram novos protocolos de segurança.

Uma das ações realizada por muitas delas foi contar com o transporte fretado para a mobilidade do dia a dia dos seus funcionários, visto que é um meio de transporte coletivo que reduz os impactos negativos ao meio ambiente, e, ao mesmo tempo, é um transporte seguro, eficiente e confortável que promove o bem-estar dos passageiros.

Com isto, o foco foi para além dos custos a curto prazo das operações, mas se direcionou para a saúde dos profissionais visando a satisfação e a produtividade dos mesmos para serem mantidas por mais tempo.

De volta a vida normal

O comportamento e visão das pessoas e empresas nunca mais serão os mesmos. “O mundo mudou, e aquele mundo (de antes do coronavírus) não existe mais. A nossa vida vai mudar muito daqui para a frente, e alguém que tenta manter o status quo de 2019 é alguém que ainda não aceitou essa nova realidade”, disse Átila, doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo e pós-doutor pela Universidade Yale, nesta entrevista para a BBC Brasil .

Para aqueles que estão trabalhando em casa, é observado em suas rotinas a melhora na produtividade, o aumento da valorização do tempo com pessoas próximas e uma maior satisfação em investir o tempo com aquilo que gosta.

Em média, o brasileiro gasta 1h20min para se deslocar para sua atividade principal, segundo pesquisa divulgada no evento Summit Mobilidade Urbana. Após as experiências causadas pelo isolamento social, é esperada uma nova tendência de busca de novas alternativas de transporte que proporcionam eficiência, qualidade de vida e que reduzam os impactos negativos do deslocamento.

Para as empresas e o departamento de Recursos Humanos, a cobrança do cuidado com os seus colaboradores será ainda maior e não só por uma responsabilidade social, mas também pela responsabilidade dos resultados corporativos, já que o trajeto ao trabalho é um grande fator a ser considerado por profissionais na escolha de um emprego. Dito isso, a correlação do meio de transporte escolhido para cada um e a distância do trajeto residência-trabalho, é um ponto a ser fortemente considerado já que pessoas que enfrentam trajetos mais longos têm mais chances de ter problemas de saúde do que outras de viagem de curta distância, prejudicando sua produtividade e vida pessoal, caso não usufruam de um transporte adequado.

De fato todos terão mais consciência e colocarão na balança todos os prós e contras de cada meio de transporte. A importância desta análise pode ser vista no exemplo do veículo particular. Ele é uma modalidade que gera bastante segurança e flexibilidade, mas, por outro lado, traz consigo a dificuldade da disponibilização de estruturas de estacionamento na dependência das empresas, e ainda um alto custo para todos – para o proprietário, para as organizações e ainda para o meio ambiente e a população, já que aumenta o tráfego de veículos e a emissão de gases poluentes.

O transporte diário se tornou um novo sistema de saúde, onde pode impactar o bem-estar de cada um positivamente ou negativamente de maneira estrondosa. Agora é o momento ideal para abordar os inúmeros problemas causados pelo deslocamento e fazer boas escolhas.

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