Mourinha defende economia verde no Amazonas

Amazonas 20/2/2020 – O executivo acredita que o Amazonas pode ser um pilar de desenvolvimento da chamada economia verde, onde o desenvolvimento é gerado em harmonia o meio ambiente.

O presidente Jair Bolsonaro determinou a criação do Conselho da Amazônia e de uma Força Nacional Ambiental, que atuará na “proteção do meio ambiente da Amazônia”. O foco desse debater surge após forte pressão dos líderes mundiais em Davos para que o Brasil apresente uma agenda ambiental clara e contínua para o setor.

Na visão do CEO da empresa Coencil, José de Moura Teixeira Lopes Júnior, o Mourinha, que há anos realiza um trabalho substancial na defesa da participação dos empresários na chamada economia verde, o Brasil precisa aliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. “Apesar das críticas que recebeu, o ministro da Economia, Paulo Guedes, em parte tem razão quando diz que o ponto central da preservação do meio ambiente, no caso em concreto o combate às queimadas, ao desmatamento como ameaça às áreas de floresta, é a pobreza. Eu concordo com ele”, destaca Mourinha.

O executivo acredita que o Amazonas pode ser um pilar de desenvolvimento da chamada economia verde, onde o desenvolvimento é gerado em harmonia o meio ambiente. “Entender que a natureza é um patrimônio do País, acredito que empresariado precisa focar nesse setor que avança em diversos países do mundo”, complementa o executivo.

José de Moura Teixeira destaca últimos acontecimentos

José de Moura Teixeira Lopes Júnior acrescenta que no ano passado uma comitiva ministerial liderada pelo titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, recebeu os governadores dos estados da Amazônia Legal, na sua parte oriental (Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas), sugestões para combater o desmatamento e as queimadas ilegais. Os governadores discutiram também propostas para um plano de desenvolvimento sustentável da região. “Vivemos outros tempos. Precisamos de uma visão mais ampla acerca dessa questão. Além da biodiversidade, há riquezas no subsolo cuja dimensão poucos conhecem. E vou aqui falar somente do Amazonas, Estado em que nasci e onde minha família trabalha e investe há 50 anos”, destaca Mourinha.

Após isso, de acordo com dados da Agência Brasil, no dia 23 de agosto, o governo autorizou uma operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que ganhou o nome de GLO Ambiental, para que as Forças Armadas atuem no combate aos incêndios na floresta amazônica. Outro ponto que também avançou foi a criação do Fundo Amazônia. A Economia Verde é definida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma ou UNEP, em inglês) como “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”. Ela tem três características principais: baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social.

A expressão “economia verde” substituiu o conceito de “ecodesenvolvimento” usado pelo canadense Maurice Strong, primeiro diretor-executivo do Pnuma e secretário-geral da Conferência de Estocolmo (1972) e da Rio-92. “A solução para combater as queimadas que ameaçam a floresta passa pelo povo que nela vive. Há que se pensar em uma coluna vertebral de políticas públicas sobre como administrar, o que fazer para promover o desenvolvimento sustentável da vida daquele povo com a preservação da floresta. Esse é um pensamento sobre a vida na Amazônia para os próximos 50 anos”, conclui Mourinha.

Website: http://coencil.com.br/

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