Negócios digitais registram acelerada evolução e atraem cada vez mais empreendedores

São Paulo, SP 17/11/2020 – “Além do baixo custo, os negócios on-line permitem ao empreendedor fazer a gestão de qualquer lugar”, observa Edmundo Roveri, CEO do IBVD.

Os sinais da promessa de oportunidades crescentes no mercado digital brasileiro são cada dia mais visíveis, favorecidos ainda pela pandemia. Investir nesse meio tem sido tão vantajoso que até empresas tradicionais do mercado físico vêm criando seu braço no mundo digital, com resultados satisfatórios, tendo em vista o baixo custo inicial.

Só em dez dias, de 3 a 13 de setembro, o que foi batizado como Semana Brasil, período considerado a “Black Friday” brasileira, o número de pedidos do comércio eletrônico aumentou 8,7 milhões este ano em relação ao mesmo período de 2019, o que representa um crescimento de 60,9%. A movimentação financeira teve um crescimento ainda mais expressivo, 72,6% a mais, somando no período R$ 3,8 bilhões, conforme pesquisa da Neotrust/Compre&Confie em parceria com a Associação Brasileira de Comercio Eletrônico (Abcomm).

Os consumidores estão comprando mais pela internet assim como gastando mais também. As diferenças percentuais entre pedidos e faturamento em um determinado tempo indicam que o tíquete médio cresceu, conforme a pesquisa, registrando incremento de 7,3% no gasto médio per capita.

Empresa de inteligência de mercado especializada em comércio eletrônico, a Neotrust/Compre&Confie apurou ainda que no primeiro semestre deste ano a quantidade de compras realizadas on-line foi 73% maior, com um total de 132,6 milhões de operações. Nesse mesmo período, comparado com o primeiro semestre de 2019, o faturamento cresceu 61% e movimentou R$ 53,4 bilhões.

Mesmo com o crescimento que já vinha acontecendo antes da pandemia, especialistas do mercado atribuem ao isolamento social a aceleração dos negócios digitais, o que se explica ainda pelo aumento da confiança do consumidor nas compras on-line. “Os negócios pela internet vão continuar crescendo e todos aqueles que tiverem vocação para empreender utilizarão plataformas digitais para disseminar e vender seus produtos ou serviços”, opina Edmundo Roveri, CEO do IBVD – Instituto Brasileiro de Vendas Diretas, diretor da Plataforma IBVD e idealizador da Comunidade Empreenda com Liberdade.
Por estar ainda em fase inicial, o mercado digital brasileiro só tende a crescer e a expansão trará outros benefícios como ampliação da oferta de empregos, aprimoramento da legislação pertinente à área e crescimento da economia.

O caminho da evolução desse segmento está traçado. Estudo realizado pela Harvard Business Review (HBR) aponta o Brasil como o 35º país mais favorável aos negócios digitais entre 42 analisados. A ideia do levantamento surgiu como forma de entender porque o Brasil aparece como o 124º em uma lista de 190 países em levantamento do Banco Mundial que classifica o grau de facilidade ou dificuldade em se fazer negócios digitais.

A metodologia da pesquisa HBR contemplou fatores diretamente relacionados ao desenvolvimento dos negócios como infraestrutura, acesso digital da população, banda de conexão e disponibilidade de profissionais capacitados. Considerou ainda a acessibilidade de dados, o comércio eletrônico, a mídia digital, a economia compartilhada e os freelancers on-line.

Como ponto positivo, convém destacar o fato de ser relativamente novo o mercado digital do Brasil quando comparado a países que lideram a lista do Banco Mundial. Por outro lado, à medida que se aprimoram as legislações específicas desse segmento mais pessoas terão acesso à internet e o crescimento acelerado dessa parcela de usuários digitais leva à ampliação das oportunidades de negócios.

Nos países de economias desenvolvidas, onde as legislações são mais favoráveis aos negócios digitais, surgem em profusão empresas dispostas a abastecer de bens e serviços e atender as necessidades básicas de um público cada vez mais heterogêneo. Isso explica o surgimento, com certa regularidade, de negócios inovadores como Netflix, Uber e iFood, entre outras.

Enquanto as condições propícias para alavancar esse mercado ainda não são a realidade no Brasil, conforme estudo do Banco Mundial, empreendedores brasileiros arregaçam as mangas e desbravam o segmento.

Favorecidos pela não exigência de prédios, grandes instalações, frotas e pesada infraestrutura, quem se dispõe a atuar nesse mercado tem direcionado seu foco para o que sabe fazer melhor: vender. Todas as demais tarefas e responsabilidades daí decorrentes vêm sendo realizadas por meio de parceiros, pelo já disponível mercado de prestação de serviços terceirizados. “Cada vez mais pessoas decidem empreender no canal on-line pela liberdade que as plataformas digitais proporcionam, por permitir ao empreendedor fazer a gestão do negócio de qualquer lugar, somado ao baixo custo”, observa Roveri.

A pesquisa da Neotrust/Compre&Confie e Abcomm evidencia a crença do empreendedor brasileiro no mercado digital, com destaque para a reinvenção e flexibilidade, a fim de atender a um público crescente e também em fase de amadurecimento, que aos poucos adota as compras on-line como facilidades que proporcionam conforto e bem-estar.

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