Turismo representa uma mola propulsora para a economia brasileira

Na expectativa para os próximos seis meses, 17,8% das agências de viagens consultadas indicaram a possibilidade de contratação de novos funcionários.

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As cidades e municípios precisam saber sua identidade, o que possuem de oferta turística.

São Paulo – SP, 08/07/2019 –

O turismo nacional representa um elemento fundamental e potencialmente valioso de emprego e renda para a população. O investimento econômico nesta “indústria” muito contribui para minimizar o grave problema social do desemprego. “O turismo é uma atividade que engloba vários setores pulsantes em uma mesma região: gastronomia, artesanato, cultura, história e belezas naturais, possibilitando oportunidade de emprego para muitas pessoas”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

O turismo representa uma mola propulsora para a economia brasileira. Só neste ano, o Ministério do Turismo já realizou mais de 10 encontros do Programa de Regionalização em cidades como Itaoca e Sorocaba em São Paulo; Rio Verde e Serranópolis em Goiás; Paraguaçu, Nepomuceno e Furnas em Minas Gerais; além dos estados de Pernambuco e Tocantins.

A coordenadora de Mapeamento e Gestão Territorial do Turismo, Ana Carla Moura, responsável pelo Programa de Regionalização do MTur, afirma que o objetivo é realizar uma gestão descentralizada em um planejamento com foco em ações que tragam resultados ao desenvolvimento do setor de Turismo. “As cidades e municípios precisam saber sua identidade, o que possuem de oferta turística. E para isso, é necessário ter conhecimento, saber onde buscar os melhores modelos de gestão e as melhores práticas” destaca.

No Brasil, a parcela de desempregados há mais de dois anos avançou de 17,4% no 1º trimestre de 2015 para 24,8% no mesmo período de 2019, atingindo 3,3 milhões de pessoas. O crescimento é de 42,4% em quatro anos, aponta análise de Mercado de Trabalho divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE, relata Vininha F. Carvalho.

Segundo dados do primeiro trimestre deste ano, o desemprego de longo prazo atingiu mais fortemente as mulheres. Entre as desocupadas, 28,8% estão nesta condição há pelo menos dois anos, contra 20,3% dos homens desempregados na mesma situação – embora o crescimento tenha sido maior entre o público masculino. Na análise por faixa etária, 27,3% dos desocupados com mais de 40 anos insistem sem sucesso na busca por trabalho há pelo menos dois anos, mas o crescimento do desemprego de longo prazo é maior entre os jovens. As regiões Norte e Nordeste são as mais afetadas.

Das 507.140 novas vagas de trabalho abertas de novembro de 2017 a abril de 2019, 58.630 foram para trabalho intermitente e 19.7665 para parcial, geralmente nos setores de serviços e comércio. Enquanto a maioria das vagas intermitentes foi destinada aos homens (63,6%), as mulheres formam a maior parcela das ocupações parciais (60,7%). A maioria dessas vagas está concentrada nas empresas de pequeno porte, com até 19 funcionários.

Pesquisa inédita realizada pelo Ministério do Turismo junto a duas mil agências de viagens do país identificou a perspectiva das empresas em relação ao desempenho, faturamento, demanda de serviços e geração de empregos de maio a outubro de 2019. Na expectativa para os próximos seis meses, 17,8% das agências de viagens consultadas indicaram a possibilidade de contratação de novos funcionários. No faturamento, também cerca de 61% das agências percebem um cenário de crescimento.

“O aumento da geração de empregos é realidade comprovada com esta pesquisa. O turismo está se destacando no centro da agenda econômica, proporcionando a redução do número de desempregados”, conclui Vininha F. Carvalho.

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