A troca de governo trouxe a perspectiva de que, daqui para frente, as decisões serão tomadas de forma diferente, revertendo as expectativas de empresários, consumidores e investidores. A mudança leva ao aumento das captações das empresas para investimentos que só não serão mais robustos por conta da elevada ociosidade. A estimativa do mercado é de que ocorram cerca de 30 ofertas iniciais de ações entre o final deste ano e 2019, um valor ao redor de R$ 55 bilhões. Já as 15 ofertas subsequentes devem arrecadar aproximadamente R$ 70 bilhões.

No ano de 2018, muitas empresas pretendiam ir à mercado. Entretanto, a instabilidade com a corrida eleitoral inviabilizou as operações, que foram adiadas. "Foi uma disputa bastante polarizada e radicalizada no sentido muito mais emocional do que técnico. Agora, há um aumento de confiança porque o "bode" da incerteza eleitoral saiu da sala. Então se pode desovar projetos de investimentos e as pessoas podem ter um pouco mais de confiança para fazer compras mais vultuosas e o crédito também pode melhorar. Nos primeiros trimestres de 2019, devemos ter uma surpresa positiva e um PIB crescendo um pouco mais que 2,5%", afirma o professor e coordenador do Centro Macro-Brasil da FGV-EESP, Marcelo Kfoury.

A análise completa consta na reportagem de capa da edição de dezembro da Revista RI, que trata das perspectivas econômicas para 2019 e os principais desafios do novo governo. A edição deste mês, que começa a circular nesta sexta-feira (14/12), já pode ser conferida em sua versão digital no site: www.revistaRI.com.br

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