Condições das estradas e economia desaquecida abrem oportunidades para mercado de Gestão de Frotas

Empresas de transporte e demais segmentos que usam o veículo como ferramenta de trabalho podem investir em gestão e manutenção preventivas para aumentar a vida útil de carros, vans, ônibus e caminhões.

Data: 14/08/2015

O mercado de logística no Brasil vive uma situação que inspira cuidados e decisões estratégicas para superar um momento delicado. De um lado, uma crise da economia brasileira que fez diminuir o faturamento. De outro, estradas ruins escoando a maior parte da produção brasileira e causando o desgaste precoce dos veículos que transportam cargas e pessoas.

Em meio a este cenário, a necessidade constante de renovação das frotas. Para driblar essas dificuldades, surgem oportunidades de investimento na gestão e manutenção preventiva como ferramenta estratégica para aumentar a vida útil dos veículos e manter os custos sob controle.

De acordo com a CNT (Confederação Nacional de Transportes), a situação das rodovias federais, estaduais e municipais do país é preocupante. Em todo o Brasil, apenas 12% das rodovias, aproximadamente 203 mil quilômetros, são asfaltadas. Segundo dados levantados em 2014, de 95,7 mil quilômetros de rodovias pavimentadas analisadas, 62% desta malha rodoviária nacional pode ser considerada como péssima, ruim ou regular.

A falta de qualidade da via está diretamente ligada ao aumento do risco de acidentes, como também à elevação dos custos operacionais. Segundo o estudo, o custo de manutenção dos caminhões conforme a condição rodoviária pode chegar a um aumento de, em média, 26%. Ao mesmo tempo, levantamentos indicam que, se a economia brasileira encolher este ano 1,5%, o impacto no mercado de transportes será uma redução em torno de 3,7%. E este cenário de retração deve perdurar, no mínimo, até 2016.

Redução de custos

A melhor alternativa para as empresas do setor é apostar na redução de custos, por exemplo, adiando a compra de veículos novos adotando uma melhor gestão da frota com ênfase na manutenção preventiva, e não apenas na corretiva, aquela realizada quando o problema aparece.

Em geral, caminhões novos se desvalorizam 20% no primeiro ano e 25% no segundo e terceiro anos de uso sem manutenção preventiva, obrigando as empresas a venderem o veículo no quarto ano para a compra de um novo. Com a gestão da manutenção utilizando conceitos preventivos desde o início, as transportadoras aumentam a vida útil do caminhão em um ou dois anos sem desvalorizá-lo, adiando assim investimentos para a compra de novos, reduzindo custos e obtendo ganhos financeiros.

Segundo Marcelo Simidamore, gerente executivo de Inovação em Frota da ValeCard, de Uberlândia (MG), uma das cinco maiores empresas de gestão de frota do país, o investimento em gestão é fundamental neste momento. “São diversos módulos que, juntos, proporcionam todas as informações a respeito de abastecimento, manutenção, localização e conduta dos motoristas, entre outros. Com isso, é possível prolongar a vida útil do veículo com segurança e valorização do ativo”, explica ele.

A empresa, detentora do SIAG (Sistema Integrado de Autogestão) que reúne o maior número de soluções com controle total de qualquer tipo e tamanho de frota, ainda desenvolveu um serviço diferenciado de consultoria para a implantação do sistema de gestão nos clientes e treinamentos para o melhor uso das ferramentas.

Sobre a ValeCard

A ValeCard é uma empresa empreendedora 100% brasileira, que conta com mais de 1,2 mil colaboradores diretos e indiretos, que atende mais de 40 mil clientes em todo o território nacional, nos setores de meios eletrônicos de pagamento, gestão de frota, manutenção e de benefícios, entre outros. Conta com mais de 100 mil estabelecimentos comerciais credenciados e mais de três milhões de cartões emitidos, sendo uma das cinco maiores empresas brasileiras do setor de meios de pagamento.