Seleção pode ser exemplo de como investir no mercado financeiro

O que faz uma seleção ser campeã do mundo? A pergunta não é tão simples de ser respondida. Nem mesmo os renomados treinadores que já levaram suas equipes à conquista conseguem responder tal questionamento com tamanha exatidão.

Local: São Paulo, SP

Data: 13/09/2017

O que faz uma seleção ser campeã do mundo? A pergunta não é tão simples de ser respondida. Nem mesmo os renomados treinadores que já levaram suas equipes à conquista conseguem responder tal questionamento com tamanha exatidão. Mas será que o êxito maior de um país no futebol, com todos os seus segredos, pode ser comparado ao alcance do ápice no cenário dos investimentos? A resposta é sim! E existe uma lógica entre os feitos nas quatro linhas e o lado positivo de suas finanças.

Nós, brasileiros, admiramos as seleções de 1970, de 1994 e de 2002. Cada uma com seu pilar, Pelé, Romário e Ronaldo, respectivamente. Então é com base nelas que vamos traçar o perfil de um investidor e como cada um comemora o seu “gol”.

Vamos a 1994, Parreira, auxiliado por Zagallo, privilegiava o sistema defensivo e, quase sempre, dependia de uma estrela ofensiva chamada Romário. E, convenhamos, quando ele resolvia brilhar... Era complicado segurar. Este modo de jogo da nossa Seleção pode ser comparado ao estilo investidor conservador, que não gosta de arriscar, prefere ter segurança nos investimentos e não convive bem com grandes oscilações.

Agora vamos pular um pouco. Chegamos a 2002, time da família Scolari. Felipão comandou a Seleção que trouxe o Penta na Copa Japão/Coreia. O esquema do técnico gaúcho era bem equilibrado, com uma marcação muito eficiente e três craques que resolviam o jogo lá na frente: Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho. E qual tipo de investidor é esse? Esse é o moderado, estilo que possui um bom conhecimento (Felipão) nas alternativas de investimentos, mas não gosta muito de arriscar.

Falta traçarmos a comparação com 1970. Só craques em campo. Afinal, não a denominação melhor para um time que tinha Pelé, Tostão, Jairzinho, Rivellino e Gerson, entre outras feras. Essa equipe sabia da sua qualidade e, garanto, aceitava a questão do “correr riscos”. Por isso esse esquadrão é o que chamamos de modo “investidor arrojado”. Com o seu grande conhecimento do mercado financeiro, ele aceita correr riscos em troca de uma possibilidade de grande lucro no futuro.

Com os estilos de jogo que apresentei fica fácil definir o que é melhor pra você? Calma, tranquilo. Sei bem que não é assim. O importante é você saber que todos os perfis são vencedores!

Assim como todas essas seleções foram campeãs, qualquer investidor pode conseguir atingir seus objetivos e realizar seus sonhos de vida. Basta identificar bem qual é o seu perfil (seu estilo de jogo), convocar os craques (suas aplicações financeiras) e mandar o time para o campo!

Escritor - Ricardo Natali é Educador Financeiro, associado à ABEFIN (Associação Brasileira de Educadores Financeiros).



Website: http://ricardo.lucrofc.com.br

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