Novos dependentes químicos levam 8,8 anos em média para serem descobertos na família, aponta estudo

Bauru, SP 10/2/2020 – Estudo feito pela Unifesp com famílias de pacientes em centro de recuperação de drogas/álcool aponta que usuários de drogas leva 8,8 anos para serem descobertos

Segundo a Unifesp, novos dependentes químicos levam em média 8,8 anos para que seus
familiares comecem a desconfiar do vício de entorpecentes através dos sintomas avançados do consumo das drogas e também do álcool ou por outros motivos.

Entre os anos de 2012 e 2013 a Unifesp realizou o estudo Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família) com as famílias de pacientes que estavam em clínica de recuperação para dependentes químicos ou de álcool. O dado apresentado chama atenção, pois mostra que o usuário de drogas pode esconder por muito tempo da família o seu problema e os efeitos iniciais da dependência química.

Entender a dependência do uso de maconha, cocaína, crack, álcool ou outros entorpecentes não está relacionado diretamente com a classe social ou fatores econômicos somente, o comportamento dos usuários de drogas deve apresentar sinais do vício que podem ser descobertos no menor tempo possível.

Aumentar as chances de uma boa reabilitação da dependência química ou do álcool faz a diferença na família do potencial paciente. Descobrir o vício das drogas em algum familiar ou parente antes do período médio, apontado pelo estudo da Unifesp é capaz produzir uma desintoxicação para drogados e alcoólicos, com mais chances de alcançar resultados reais.

Uma pesquisa feita por Singh J. apresenta sinais no corpo e no comportamento da pessoa que está viciada nas drogas ou no álcool. Nessa pesquisa, publicada em 2017, é possível conhecer fatores importantes que podem fazer as famílias ganharem tempo e ter mais chances de recuperação através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do SUS ou mesmo uma clínica de recuperação e tratamento para dependentes químicos com profissionais capacitados para atender a diferentes tipos de pacientes com variadas necessidades.

Segundo o estudo publicado por Singh J. e Gupta P., a dificuldade de manter os movimentos do corpo de forma coordenada, um movimento rápido e por alguns momentos fora de controle nos olhos da pessoa que é usuária de drogas, mudanças bruscas no peso, mãos trêmulas, conversas com a fala com timbre e volume alterado, baixa sensibilidade as dores, variação do tamanho das pupilas entre bem pequenas e muito grandes, problemas que antes não existiam como pressão e alterações no batimento cardíaco são alguns dos principais sinais no corpo que um dependente químico apresenta.

Além disso, o estudo aponta que o início do uso de drogas até o vício também apresenta sintomas comportamentais como, queda acentuada do tempo em que as pessoas viciadas em drogas ou álcool se relacionam com os próprios familiares, repetidas demonstrações e atitudes relacionadas a inquietação a ponto de ocasionar brigas, necessidade de obter dinheiro constantemente e perda de produtividade na escola, faculdade, trabalho ou em atividades no lar.

Especialistas têm alertado sobre a importância das famílias descobrirem um parente ou amigo que precisa de ajuda. Após descoberto, e com o acompanhamento profissional correto essa pessoa pode recuperar sua saúde. Um centro de tratamento de confiança para dependência em álcool e drogas serve para dar apoio ao usuário de entorpecentes e aos próprios familiares.
8,8 anos em média, segundo o estudo da Unifesp entre junho de 2012 e julho de 2013, é o tempo atual onde uma família descobre que uma pessoa próxima está com problemas com o uso das drogas, sabendo dos sinais que podem ser apresentar dentro de casa é possível conseguir tratamento em uma clínica de desintoxicação para drogados e alcoólicos. É possível buscar apoio e tratamento ao uso das drogas de maneira humana e com a abordagem correta para o potencial paciente, informa a Sonshine Ágape, clínica de
tratamento para dependentes químicos especializada.

Segundo o exemplo de centro de tratamento pode-se iniciar o acompanhamento através de um pedido de internação voluntária ou até mesmo uma internação involuntária de dependente químico. O procedimento para receber o paciente e a família é adequado e funciona através da abordagem feita na conversa e no convencimento de que a pessoa precisa de ajuda.

Conhecer os sinais apresentados por pessoas viciadas em drogas ou álcool pode reduzir o tempo de iniciar o tratamento adequado, seja para drogas como a maconha, o crack, a cocaína e bebidas com álcool. A recolocação da pessoa na sociedade é capaz dar uma
nova oportunidade de vida a quem antes precisava de ajuda. Quanto menos tempo levar para descobrir mais rápido a pessoa pode estar recuperada do uso das drogas e do álcool.

Bibliografia
Singh J, & Gupta PK (2017). Toxicodependência: Tendências Atuais e Administração.
International Journal of Indian Psychology, vol. 5, (1), DIP: 18.01.057 / 20170501, DOI:
10.25215 / 0501.057

O estudo da Unifesp pode ser encontrado no link abaixo:
https://sonshineagape.com.br/wp-content/uploads/2019/08/Familia_Nov.pdf

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