Novos métodos comprovados de investigação do inconsciente

São Paulo – SP 28/6/2013 – “O estudo do inconsciente é realizado explorando as atividades multidisciplinares do cérebro, com base na psicologia, antropologia, medicina, linguística e ciências sociais, entre outras.”

Com tantos produtos e marcas no mercado, se destacar e ser lembrado pelo consumidor é desafio obrigatório para a sobrevivência mercadológica. Mais do que entrar na mente, é preciso se conectar emocionalmente e ser relevante para o público-alvo. Utilizar atributos funcionais ou técnicos como durabilidade, baixa caloria ou tempo de ação, por exemplo, não é mais suficiente; o consumidor precisa de algo a mais. A U-Lens, técnica desenvolvida pela empresa de neuroresearch, Mindroads, trabalha com métodos comprovados de investigação do inconsciente. Sabe-se que o inconsciente é responsável por mais de 90% das nossas ações diárias, inclusive e principalmente, na hora de adquirir um produto.
O inconsciente é coletivo e as pessoas são diferentes, mas a máquina, o cérebro, funciona da mesma maneira para todos, ou seja, dentro de determinado tema os elementos que atraem o consumidor inconscientemente são os mesmos. Toda a informação relevante é de forma emocionalmente induzida. São os estímulos inconscientes e gestos que determinam os porquês das escolhas.
Pesquisas norte-americanas sobre o inconsciente, com análises de imagens e estímulos sensoriais, mostram quais botões precisam ser acionados para se construir uma estratégia de marketing. Para o especialista em neuroresearch da Mindroads, Paulo Crepaldi, a U-Lens é uma técnica que consiste em identificar o que o consumidor não sabe que sabe. “O estudo do inconsciente é realizado explorando as atividades multidisciplinares do cérebro, com base na psicologia, antropologia, medicina, linguística e ciências sociais, entre outras.” A empresa é pioneira no Brasil com métodos cientificamente comprovados, que já são utilizados por grandes empresas.
Com as novas técnicas e pesquisas da neurociência, é possível traçar um perfil do que o consumidor quer, ou seja, as empresas possuem uma ferramenta para produzir o produto de acordo com o que o seu público alvo deseja, mesmo que nem ele saiba, ao certo, o que é.
Crepaldi explica que a memória a curto prazo se perde depois de 20 segundos e o que as empresas precisam é que o produto se fixe na memória de longo prazo, para ser lembrado depois, em qualquer ocasião. Na investigação presencial, realizada pelos consultores da U-Lens para traçar o perfil do consumidor, é desvendado o link emocional que faz com que o produto seja lembrado. Este gatilho é descoberto através de sondagens que desvendam a linguagem oculta do consumidor, junto com técnicas de laddering e storytelling. “O ser humano tem por hábito pensar via imagens e lembrar por história”, conclui o especialista em neuroresearch.
Storytelling, ou narrativa como Crepaldi gosta de se referir, é o que faz o consumidor se lembrar do produto; ou acionar o inconsciente de que é daquilo que ele precisa.
O resultado é um “mapa mental” que pode mostrar as razões do porque o seu público alvo acreditar e agir da maneira que fazem. Além disso, fornece uma poderosa ferramenta estratégica para a tomada de decisão. A partir do momento que você faz com que o consumidor se sinta emocionalmente ligado à oferta, é mais fácil montar ações e produtos que atinjam o seu inconsciente e, consequentemente, que o façam consumir.

Decisão emocional
Grande parte das decisões que o ser humano toma não é racional. “Normalmente são decisões inconscientes e emocionais. As campanhas publicitárias, por exemplo, devem parar de focar nos atributos da marca e passar a focar no que toca o consumidor”, resume o diretor da Mindroads. Para ele, não adianta as empresas mostrarem as qualidades técnicas do produto, se isso não atinge o lado emocional de quem vai comprar.
Essa mudança de cultura, de entender que a marca depende do consumidor e não o contrário, ainda é recente no Brasil, apesar de já ser utilizada com muita frequência nos Estados Unidos e Europa. “Só se explica o desconhecido através do conhecido. Primeiro vamos entender o consumidor e ver como ele reage ao desconhecido, a partir desse ponto, podemos criar o produto”, diz Paulo Crepaldi, concluindo que, para cada empresa/produto, é formatado um questionário direcionado aquele tema, com o intuito de, no final da investigação, traçar o perfil do consumidor daquele produto.

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