São Paulo 3/9/2019 –

O número de assinantes de planos pós-pagos tende a alcançar uma participação no mercado de 52%. Até maio do ano de 2019, os usuários de pré-pagos chegavam a 55%, já no mesmo período de 2015 o número chegava a 75%.

Atualmente, existem dois tipos de planos oferecidos pelas operadoras: os planos pós-pagos e os pré-pagos. Os planos pós-pagos costumam ser os mais completos das operadoras, com maior quantidade de minutos para ligações ou até mesmo ligações ilimitadas, SMS e uma determinada quantidade de internet para gastar por dia. 

Já no plano pré-pago, a pessoa decide quando deseja colocar crédito no celular, gastando de acordo com a quantidade de vezes em que achar necessário utilizar-se dos serviços. Assim, não se trata de um gasto fixo de forma mensal, mas que muitas vezes acaba saindo mais caro, caso a necessidade seja grande. 

Isso explica o aumento da troca dos planos pré-pagos pelos pós-pagos. Conforme dados apresentados pela consultoria Frost & Sullivan, em um relatório do Bradesco BBI, o número de assinantes de planos pós-pagos tende a alcançar uma participação no mercado de 52%. Até maio do ano de 2019, os usuários de pré-pagos chegavam a 55%, já no mesmo período de 2015 o número chegava a 75%. 

Especialistas afirmam que o aumento das linhas pós-pagas irá beneficiar as empresas de telecomunicações. Isso se deve aos maiores retornos que terão, uma vez que a média da receita por usuário pós-pago será mais alta do que a do pré-pago. 

Mudança nos números 

Os números que dizem respeito às linhas de celulares pós-pagos e pré-pagos tiveram muitas mudanças. É só olhar o que aconteceu em 2019 durante o primeiro semestre do ano: 4,5 milhões de celulares pré-pagos foram desativados e 4 milhões de pós-pagos foram ativados. A mudança vem acontecendo devido a muitos fatores, sendo o principal deles a economia e à nova fase financeira do país. 

E segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o país teve uma redução de 2,84% no número de linhas móveis em operação entre junho de 2018 e junho de 2019. Porém o número de linhas de celulares pós-pagos cresceu 6% nos últimos 12 meses, totalizando 104,52 milhões de linhas pós-pagas em junho de 2019.

Com a necessidade crescente de estar conectado 24 horas por dia, cresce também a necessidade de planos que atendam a essa demanda. Além disso, conforme o uso de dados aumenta, cresce a procura por planos que ofereçam um serviço completo ao cliente, que seriam os pós-pagos. 

As operadoras, vendo a crescente da demanda por planos mais abrangentes, começaram a oferecer planos com ofertas vantajosas e baratas. Isso fez com que as pessoas abandonassem o uso de vários chips pré-pagos, que eram usados todos em um mesmo telefone. 

A estimativa é que os celulares com planos pós-pagos tomem a liderança dos pré-pagos até o final de 2019 no Brasil. A mudança é bastante significativa para o país, pois não houve muitos aumentos nas taxas de telefonia. A falta do crescimento das taxas pode estar ligada a nova forma que o consumidor achou de se relacionar com as telecomunicações no Brasil, de forma mais exigente e promissora

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Com a mudança evidente no cenário de telecomunicações, as empresas precisam aprimorar seus conhecimentos nessa área, assim como buscar uma empresa especializada no serviço. 

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