Os detalhes dos novos MacBooks e o novo chip próprio da Apple

24/11/2020 –

Respondendo aos anseios de todos, a Apple acaba de lançar seus novos modelos de Macbooks em um evento online chamado “One more thing”

A Apple, empresa mais valiosa do mundo e primeira a ultrapassar U$ 2 trilhões em valor de mercado, nem sempre foi pioneira. Ela não criou o primeiro computador pessoal nem o primeiro smartphone. O que caracteriza a empresa é sua capacidade de reinventar-se, produzindo algo ainda mais original.

Exatamente quando seus rivais como Amazon, Google e Facebook se voltam para a produção de tecnologias emergentes como a realidade virtual aumentada e a Inteligência Artificial, a empresa vem sendo questionada qual será seu próximo lance de efeito para manter seu status e concorrer com os gigantes.

Respondendo aos anseios de todos, a fabricante acaba de lançar seus novos modelos de Macbooks em um evento online chamado “One more thing” (“Mais uma coisa”, em tradução do inglês), uma apresentação previamente gravada e transmitida exclusivamente online na terça-feira (dia 10), por conta da pandemia do coronavírus,

Os novos modelos são os primeiros equipados com processadores desenvolvidos internamente. A empresa apresentou os novos chips pela primeira vez em sua Conferência Mundial de Desenvolvedores em junho, com o CEO Tim Cook dizendo que lançaria os primeiros computadores equipados com os novos chips até o final do ano e completaria toda a transição em dois anos.

O primeiro chip interno da empresa, baseado nos chips da série A que vêm sendo usados em iPhones e iPads há anos, é chamado M1. Cook o descreveu como “de longe o chip mais poderoso que já criamos.” A empresa revelou três novos dispositivos movidos pelos chips M1. Mas o que muda e quais são os dispositivos que introduzem a nova construção da empresa?

MacBook Air

A Apple usou os novos chips para reiniciar um de seus notebooks mais populares. O novo MacBook Air de 13 polegadas foi o primeiro dispositivo revelado. Contando com o novo chip M1, o equipamento será, segundo a empresa, “até 3,5 vezes mais rápido” do que os modelos anteriores – e até três vezes mais rápido do que um notebook similar com o sistema operacional Windows, da Microsoft.

O tamanho menor e a maior eficiência do chip também permitiram à Apple remover a ventoinha que mantém seus laptops resfriados, com a empresa se vangloriando de que o novo Air é “completamente silencioso”. Games sabidamente pesados, a exemplo de League of Legends, além de plataformas de cassino online, agora rodarão de forma que o usuário jamais notará o ventilador funcionando.

MacBook Pro

A Apple também está adicionando o novo chip a um de seus modelos mais sofisticados. O M1 agora irá alimentar o MacBook Pro de 13 polegadas, melhorando ainda mais seu desempenho e velocidade. Outros recursos habilitados pelo novo chip incluem reprodução mais rápida para vídeo de 8K e melhores recursos de aprendizado de máquina.

Os novos chips também proporcionam o que a Apple diz ser “a bateria mais longa de todos os tempos em um Mac”. O novo Pro é capaz de 17 horas de navegação na web e 20 horas de reprodução de vídeo.

Mac Mini

O último dispositivo a funcionar pelos chips internos é o computador de mesa compacto da Apple, o Mac mini. O sistema desktop, equipado com portas USB-C que permitem a conexão a um monitor de sua escolha, oferece uma alternativa de alto desempenho para usuários que preferem trabalhar em monitores maiores e precisam que seus computadores façam um trabalho mais pesado do que um laptop.

Uma opção para editores de foto e vídeo, operadores de plataformas que necessitam de visualizações extensas, e até para os amantes de jogos de apostas online, que conseguem uma imersão sem igual e com um processamento de deixar o usuário de queixo caído.

Os analistas dizem que a mudança para seus próprios chips dará à Apple e a seus usuários várias vantagens, incluindo melhor desempenho e duração da bateria. Como a Apple já usa seus chips internos no iPhone e no iPad, trazer essa capacidade para sua linha de Mac dará à Apple mais controle sobre as atualizações e experiência do usuário, e permitirá que os aplicativos funcionem de forma mais integrada entre os dispositivos.

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