Pedra na vesícula merece atenção: mulheres a partir dos 40 anos são as mais propensas ao problema

São Paulo – SP 22/4/2020 – “Geralmente, mulheres com múltiplas gestações são as mais propensas a ter esse tipo de problema”, explica Dr. Paolo Salvalaggio

O funcionamento da vesícula biliar pode sofrer alterações a partir do momento em que, parte das substâncias que formam esse líquido, como os cristais biliares, solidificam-se e formam os chamados cálculos biliares, ou pedras na vesícula.

A vesícula é o órgão responsável por armazenar a bile, líquido utilizado na digestão dos alimentos, principalmente gordurosos. Vale lembrar que a bile é produzida no fígado e ajuda na digestão de alimentos gordurosos no intestino.

O funcionamento da vesícula biliar pode sofrer alterações a partir do momento em que, parte das substâncias que formam esse líquido, como os cristais biliares, solidificam-se e formam os chamados cálculos biliares, ou pedras na vesícula. Este é um problema muito comum em mulheres a partir dos 40 anos de idade.

Segundo o Dr. Paolo Salvalaggio, médico da Clínica Hepatogastro e especialista em cirurgia do aparelho digestivo, essa predisposição para o surgimento de pedras na vesícula em mulheres desta faixa etária, está relacionada com a genética e alguns fatores hormonais.

“Geralmente, mulheres com múltiplas gestações são as mais propensas a ter esse tipo de problema”, explica Dr. Paolo Salvalaggio. Além disso, o envelhecimento e, alguns hábitos de vida também estão entre as principais causas da pedra na vesícula, como a perda ou ganho rápido de peso.

Surgimento dos sintomas

Quando a pedra na vesícula se forma, começam a surgir alguns sintomas. O sintoma característico recebe o nome de crise da vesícula, ou dor biliar.

Essa é uma dor forte, parecida com uma cólica, localizada debaixo das costelas, do lado direito, e que às vezes estará associada a enjoos e vômitos, por conta da ingestão de alimentos gordurosos.

“Geralmente, a dor é tão intensa ao ponto de não se resolver sozinha, então, dificilmente ela irá ceder com o uso de analgésicos comuns”, afirma o cirurgião da Hepatogastro. Ele lembra ainda que, normalmente, quem apresenta dor biliar deve buscar atendimento médico de urgência e, geralmente, necessita tomar medicamento na veia para aliviar a dor.

Cirurgia é o tratamento mais indicado

O único tratamento eficiente para o problema é a cirurgia de remoção da vesícula biliar, conhecida como colecistectomia. O procedimento dura menos de uma hora, e é realizado com pequenos cortes no abdômen do paciente, com instrumentos especiais e uma câmera de tv, para evitar cortes maiores.

Após algumas horas de recuperação da anestesia, já é possível o paciente caminhar, sentar, tomar líquido e se alimentar apenas com coisas leves. A maioria das pessoas submetidas à cirurgia conseguem controlar o desconforto dos cortes com o uso de analgésicos simples, e podem dormir em suas casas.

A recuperação em casa envolve uma rápida progressão, em poucos dias, para a dieta normal e sem restrições, apenas com alguns cuidados especiais. “Os pequenos cortes devem ser secos e sempre limpos.

Não será necessário um repouso especial, e não existem restrições para atividades, exceto evitar levantar muito peso ou alguma atividade que gere dor e desconforto no local da operação, ” conclui o Dr. Paolo Salvalaggio.

É importante lembrar também que, caso não exista uma predisposição para formar a pedra na vesícula, a maior prevenção seria manter uma alimentação saudável e atividades físicas para manter o peso o mais possível do ideal.

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