Por que empreender em varejo de Moda e como realizar isso?

Curitiba – PR 7/11/2019 –

Moda, mais do que design, é um estudo complexo que envolve economia, estudos de comportamentos sociais, tecnologia, consumo, concorrência entre outros fatores que interferem diretamente neste setor.

É desafiador empreender no mercado de vestuário, por isso criatividade, informação e empreendedorismo regem quem deseja investir neste setor.Este conteúdo, trará dicas de como obter sucesso e ganhar destaque da concorrência investindo em varejo de moda, seja em lojas físicas ou E-commerce.

– Definir um nicho específico

Ter foco no negócio, entender o público e estudar suas necessidades, porque consomem, com qual frequência e como gostam de comprar. É fundamental entender o cliente alvo, para que as compras e ações sejam mais assertivas. Portais como o SEBRAE por exemplo, constantemente trazem pesquisas de mercado e dicas para melhorar os negócios. Uma pesquisa recente mostrou um aumento significativo no consumo de moda pelo público masculino, chegado ao crescimento de 14% ao ano nos índices de consumo, em comparação ao mercado feminino que apresentou um crescimento de apenas 8% ao ano. Outro dado interessante, é que homens apresentam uma tendência de consumo mais prática, sendo que 40% desse público prefere fazer compras online. Sabendo destes dados é possível definir com mais propriedade o nicho de investimento.

– Conceituar a loja:

Tendências de moda e comportamento são estudos que orientam as grandes marcas no desenvolvimento de seus produtos. E nunca antes temas como life style, sustentabilidade e consciência estiveram tão em alta. O motivo disso é muito simples, as dificuldades econômicas, as instabilidades financeiras e a preocupação com o planeta tornaram as pessoas mais antenadas ao mercado e suas mudanças. Sendo assim, negócios que entendem o público e seus motores de impulso, conseguem se destacar no mercado, trazendo as novidades e os conceitos que eles buscam inconscientemente. Criando uma ponte de diálogo entre o negócio e o cliente. Trabalhar o conceito da loja e definir a identidade visual, a linguagem de comunicação, a decoração e claro, as multimarcas que serão vendidas na loja é fundamental. Seja ela física ou virtual, a regra é a mesma.

– Comunicação:

Hoje a internet apresenta uma infinidade de possibilidades para divulgação de empresas e negócios, as redes sociais são ferramentas incríveis e altamente funcionais. Um bom smartphone é suficiente para dar um pontapé inicial nas redes sociais. Se a loja é física, postar fotos e apresentar seus produtos pulveriza a divulgação. E se a loja é virtual, ferramentas como o shopping do Instagram permitem que exista um E-commerce, sem a necessidade de investir em um site, apenas usando as redes sociais. Mas atenção, a comunicação deve evoluir na mesma proporção do crescimento do negócio, profissionalizando cada vez mais a comunicação e seus anúncios.

– Atenção ao calendário do varejo:

Roupas todo mundo usa, por isso o mercado de vestuário é frenético em seus lançamentos. Porém entender o calendário anual de festividades é essencial para o varejo. Sendo um dever do lojista planejar suas compras e a divulgação nesses períodos de maior impulso de compra. Dia das mães, pais, crianças, dia dos avós, dia dos namorados, professores, Natal, são muitas datas que impulsionam o mercado, e além dessas, pegar carona nas promoções e nas trocas de coleções são ações eficientes, que garantem fluxo de caixa, fluxo de estoque e manutenção do negócio.

– Experiência:

Muito tem se falado em experiência de consumo, experiência de compra ou experiência de pontos de venda. Mas o que realmente isso significa? Como já falamos em tópicos anteriores, o cliente se tornou mais ativo e antenado. O que corrobora com pesquisas do FUTURE CONCEPT LAB, um grande bureau de tendências e estudos psicossociais italiano, que entende esse movimento como “Consumo Autoral”. Basicamente essa ideia de que o consumidor se tornou autoral é observada desde 2009, a partir da autonomia que os smartphones trouxeram, com pulverização da internet e com o fluxo de informações mais acessíveis e cada vez mais rápidas. Sendo assim, essa autonomia e essa liberdade de escolha dá ao cliente o poder de experimentar, e nessa experimentação, empresas que possibilitem uma experiência diferenciada ganham muitas vantagens. Um exemplo simples é por exemplo o atendimento, que se for capaz de provocar no cliente uma sensação diferente, única ou prazerosa, receberá em troca uma divulgação espontânea, influenciando assim, de maneira orgânica outros clientes. O mesmo acontece ao contrário, e em outras experiências. O cliente se tornou autônomo no consumo e em suas redes de influência, se tornou influenciador, divulgador e mediador.

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