Quando a voz é o cofre de segurança dos dados

São Paulo – SP 27/3/2020 – … minha previsão é que neste ano de 2020 mais de meio bilhão de impressões de vozes estarão arquivadas e salva para a segurança dos clientes

Cada vez mais popular, a biometria da voz tem o objetivo de reconhecer o usuário. A Nuance – empresa americana especializada no serviço parte da certeza que cada Ser humano tem características únicas na voz, dessa forma sua voz funcionaria como um mecanismo de autenticação, evitando qualquer processo de senha, memorização de palavras-chave ou verificação de dados pessoais.

A empresa que escolher por esse serviço pode optar por dois tipos de autenticação: passiva por meio do processo de cadastramento e posterior reconhecimento de voz que é feito por aplicação de software da companhia sem que o usuário perceba que está sendo gravado/autenticado ou o processo ativo, no qual o usuário faz a gravação de sua voz através uma frase e em posteriores autenticações o usuário repete a mesma frase.

A voz é analisada em mais de 140 fatores em relação a uma impressão de voz que é impossível falsificar ou duplicar e não pode ser reutilizada se roubada. A biometria de voz pode ser aplicada para proteger aplicativos de autoatendimento e até ouvir uma conversa com um agente para fornecer autenticação sem esforço.

Francisco José Viudes Nobôa, Engenheiro de Software Sênior com experiência no desenvolvimento de aplicações de biometria, explica que “automatizar processos evita a interação humana, o que reduz custos de empresas que precisam de um grande time no atendimento ao cliente. Sendo assim, o investimento pode ser direcionado para outras áreas. Além disso, o cliente sente cada vez mais confortável por ter a chamada mais curta e seguro na sua autenticação.”

Com anos de experiência em bancos, Nobôa desenvolveu um software que com apenas 15 segundos de conversa, o cliente já tinha sua biometria reconhecida. “Os clientes eram autenticados e autorizados no sistema, sem necessidade do uso de senhas, palavras secretas, confirmações de data de nascimento e nenhum outro dado pessoal”.

“Tínhamos como grande desafio fazer com que o programa reconhecesse as vozes e suas variáveis para evitar ao máximo que a autorização fosse realizada através de perguntas e respostas solicitadas pelo agente, uma vez que dessa forma ocupava mais tempo e ainda havia mais possibilidade de erros, que devem ser evitados ao máximo em uma agência bancária”, explica o especialista.

Mas não só bancos e empresas americanas usam desse processo, no Brasil além dos principais bancos o sistema foi implantado no Serasa – Instituição que analisa créditos de consumidores validava o acesso ao usuário.

“Acredito que no futuro essa será a ferramenta mais utilizada, mas minha previsão é que neste ano de 2020 mais de meio bilhão de impressões de vozes estarão arquivadas e salva para a segurança dos clientes”, finaliza Nobôa.

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