Quase dois milhões de investidores na Bolsa: o que eles querem saber?

São Paulo 7/2/2020 –

A enxurrada de CPFs na Bolsa, que se encontram ao redor de 1,7 milhão no total, promete mudar o mercado acionário brasileiro. O crescimento exponencial do número de investidores na B3 também representa a multiplicação de demandas e de expectativas junto às áreas de RI, que devem estar preparadas para atender os mais variados perfis de acionistas e sanear suas ansiedades. A pergunta que fica é: o que eles estão demandando das áreas de Relações com Investidores (RI)? Esta é a pergunta respondida pela matéria de capa da edição deste mês da Revista RI (fevereiro de 2020).

“Tenho acompanhado o aumento de investidores, mas com todo incremento, isso significa o aumento de novos perfis, ou seja, não o crescimento de pessoas experientes que adiaram seu investimento em bolsa por qualquer razão”, diz Ruy Flaks Schneider, engenheiro e CEO da Schneider & Cia, que investe no mercado de ações desde 1963. Neste sentido o RI tem um papel crucial que não está quase nada relacionado ao marketing da empresa. “É claro que eles precisam estar sintonizados, mas antes de mais nada, o RI tem a missão de informar aquilo que o seu grupo alvo, a sua audiência carece, necessita e quer ouvir e não aquilo que a empresa quer divulgar”, explica.

Como instrutor e investidor, João Bosco Oliveira Júnior, consultor de renda variável especializado no mercado acionário da Bastter.com., defende que o departamento de RI deveria ser um canal que lutasse pelos interesses dos pequenos investidores e nunca da empresa. “Com o que a gente se importa? A gente se importa que a empresa seja sólida e bem administrada e que tenha um bom canal de ligação com o pequeno investidor”, explica.

A íntegra da matéria pode ser conferida na versão digital da Revista RI: http://www.revistari.com.br/238

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