Tendências de mercado são avaliadas na Assespro-RS

Porto Alegre, RS 18/2/2013 – “As empresas necessitam evoluir tecnologicamente para atender a demanda crescente de seus produtos, seja ele qual for”

Menor taxa de desemprego dos últimos anos (5%), aumento em 72% do poder de compra do brasileiro de menor poder aquisitivo e a perspectiva de nos tornarmos até 2020 o 5º país no índice de consumo chegando a casa dos 3,5 trilhões de reais. Esses são alguns dos dados apresentados pelo Professor Alfredo Meneghetti Neto, da Fundação de Economia e Estatística (FEE) aos empresários da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional RS (Assespro-RS). “São dados importantíssimos para área de Tecnologia da Informação (TI) já que influenciam diretamente no índice de consumo das famílias. As empresas necessitam evoluir tecnologicamente para atender a demanda crescente de seus produtos, seja ele qual for”, salientou Meneghetti.

No que diz respeito ao cenário regional, entretanto, os números estão longe de ser favoráveis. A participação do Rio Grande do Sul no PIB brasileiro vem caindo: em 2003 era 7,3% e em 2010 caiu para 6,7%. Questionado quanto aos melhores investimentos a serem feitos pelas empresas, Meneghetti destacou o setor terciário gaúcho e paralelamente a isso também citou a possibilidade de investir em outros estados, onde o desenvolvimento está acelerado. “Apesar de estarmos no estado de base agropecuária, a grande área para se investir é a de serviços. Também não devemos olhar só para os negócios aqui do Rio Grande do Sul, e nem mesmo fixar investimentos em São Paulo, porque a região Centro-Oeste também não vem em grande crescimento. Já o nordeste vem crescendo muito”, afirmou Meneghetti.

O presidente da Assespro- RS, Robinson Klein, lembrou os desafios e oportunidades que a TI terá em 2013. “A explosão do uso Software em diversos dispositivos, de eletrodomésticos a smartphones e tablets exigem maior consumo de TI. Dificuldade com mão de obra faz com que as empresas invistam em tecnologia. A crise gera necessidade de maior produtividade e consequente maior uso de software. Por essas e outras razões o investimento médio das empresas em TI que hoje é de 7% de seu faturamento liquido, deve alcançar 8% do seu faturamento em 5 anos,com serviços, indústria e comércio como as áreas que mais demandam. Teremos muitas oportunidades de desenvolvimento”, finalizou Klein. Na ocasião os vice-presidentes de Comunicação, Eduardo Arruda e Associativismo e Sustentabilidade, Luciano Pitrez, apresentaram algumas das principais tendências tecnológicas. Computação pessoal e corporativa, aplicativos móveis, a internet das coisas, cloud cada vez mais público, entre outras, são alguns dos destaques que devem ser foco dos empresários para conseguirem suprir a futura demanda de mercado.

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