Uso de máscaras caseiras contribui para reduzir o contágio da Covid-19

Salvador 20/4/2020 – “O uso das máscaras “caseiras” devem contribuir para reduzir a circulação do vírus entre as pessoas que precisam circular em ambientes públicos na comunidade”.

O uso de máscaras caseiras pode funcionar como um importante recurso para diminuir a exposição e o risco de contaminação do Coronavírus. Porém, é preciso seguir uma série de precauções para o uso seguro.

O uso de máscaras caseiras pode funcionar como um importante recurso para diminuir a exposição e o risco de contaminação do Coronavírus. Porém, é preciso seguir uma série de precauções para o uso seguro.

O afastamento social é comprovadamente um método eficaz para reduzir a velocidade do contágio do Coronavírus, porém nem sempre é possível manter 100% de isolamento, seja para uma necessária ida ao mercado ou para pessoas que não podem optar pelo home office.

Para esses casos, o uso de máscaras faciais pode funcionar como um importante recurso para diminuir a exposição e o risco de contaminação.  O Coronavírus é espalhado por gotículas expelidas por pessoas contaminadas quando conversam, tossem ou espirram, as máscaras atuam como barreira física para reduzir a formação de gotículas.

Por esse motivo, as recomendações atuais das autoridades de saúde no Brasil é que a população passe a fazer o uso de máscaras, porém com uma ressalva: as máscaras profissionais devem ser de uso exclusivo de profissionais de saúde que estão atuando no atendimento dos pacientes.

“Atualmente é percebido um fornecimento irregular de máscaras do tipo cirúrgica, N95 e PFF2, que são EPIs indispensáveis para todas as instituições de saúde, por isso é importante que seu uso seja exclusivo para profissionais de saúde, pacientes com Covid-19 e seus cuidadores”, ressalta Samanta Campos, supervisora de enfermagem da S.O.S. Vida.

A nova recomendação do Ministério da Saúde e da Anvisa é que a população em geral adote o uso de máscaras de outros materiais (TNT, Algodão,etc.), produzidas em casa ou por empresas.

“Você pode fazer uma máscara ‘barreira’ usando um tecido grosso, com duas faces. Não precisa de especificações técnicas. Ela faz uma barreira tão boa quanto as outras máscaras. A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode lavar com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos. E nunca compartilhar, porque o uso é individual” afirmou o ex-ministro da saúde, Luiz Herique Mandetta, no começo de abril.

Especialistas explicam que o uso de máscaras caseiras pode reduzir de 60 a 70% da carga do vírus exalada pela pessoa contaminada, esteja ela sintomática ou não.  Reduzindo assim as possibilidades de contaminação de outras pessoas, protegendo a si mesmo e a comunidade.

“O uso das máscaras “caseiras” devem contribuir para reduzir a circulação do vírus entre as pessoas que precisam circular em ambientes públicos na comunidade. Porém, é preciso lembrar que não é uma medida 100% eficaz, por isso os cuidados com higiene e o afastamento social não podem ser abandonados nessa fase”, explica Samanta Campos.

Matheus Todt, infectologista da S.O.S. Vida completa e faz recomendações sobre a necessidade do uso correto das máscaras.

“O uso universal tem sentido, mas é necessário cuidado, pois utilizar a máscara de forma incorreta pode deixar a pessoa exposta ao vírus. Além disso, está comprovado que o uso gera uma falsa sensação de proteção e a pessoa acaba relaxando nas outras medidas de prevenção”.

 

OS RISCOS DO USO INADEQUADO

Apesar dos benefícios é preciso estar atento as precauções para o uso correto das máscaras, seja elas caseiras ou de uso profissional.  Em primeiro lugar, é preciso ter cuidado ao colocar ou retirar o acessório. Há suspeita que profissionais de saúde na Itália se contaminaram ao remover os Equipamentos Individuais de Proteção (EPI), portanto a orientação é segurar na alça quando for retirar a máscara, evitando contato com a área úmida.

Em seguida, é recomendável lavar a mão. Também é necessário cuidado para não tocar na máscara e no rosto com a mão suja.  Após o uso, a máscara não deve ser guardada diretamente no bolso ou bolsa, ela deve ser guardada eu uma sacola plástica ou envelope de papel.

A máscara protege a boca e nariz, contudo também há risco de contágio pela mucosa dos olhos. Por isso, é indicado evitar aglomeração e manter o isolamento social mesmo para quem está de máscara.

Apesar da preocupação, Matheus Todt disse que a máscara é uma medida de proteção eficiente no atual cenário em que há transmissão comunitária. Um estudo publicado na revista Science aponta que assintomáticos com Covid-19 são responsáveis por dois terços das infecções.

Outra medida importante é trocar o equipamento a cada 2 horas ou quando estiver molhado. Portanto, é indicado ter entre 4 e 5 máscaras caseiras em casa, que podem ser lavadas após o uso com água e sabão.

 

 

COMO FAZER SUA MÁSCARA FACIAL

As orientações para produção da máscara recomendam que ela tenha pelo menos duas camadas e cobrir totalmente a boca e nariz, bem ajustada ao rosto e sem deixar espaços nas laterais.

Há diferentes formas de fazer uma máscara caseira. O jeito mais simples é usando um pedaço de tecido em forma retangular, que deve ser dobrado duas vezes, para uma maior proteção. Um elástico de cabelo deve ser colocado em cada lado. A parte do tecido que ficar “para fora” deve ser novamente dobrada, cruzando o elástico até que ele fique como uma espécie de alça, em cada lateral. Essa “alça” será utilizada como suporte na orelha.

O Ministério da Saúde publicou dois vídeos com passo a passo sobre como produzir máscara caseira: Aprenda a fazer sua máscara caseira e Aprenda a fazer máscara de pano com o Ministério da Saúde.

 

SOBRE A S.O.S. VIDA

A S.O.S. Vida é uma das principais empresas de Home Care do país, com mais de 30 anos de atuação no mercado.

Presente em mais de 50 cidades na Bahia, Sergipe e no Distrito Federal, a S.O.S. Vida atua de forma integrada, com uma equipe multiprofissional qualificada, formada por mais de 1200 profissionais − entre Médicos, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Assistentes Sociais, Farmacêuticos, Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem − e infraestrutura para atendimento no domicílio, prestando cuidados específicos e individualizados para cada paciente.

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