Segundo os dados apresentados pelo relatório da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção Civil registrou um crescimento acumulado de 4,1% nos três primeiros trimestres de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho é atribuído a fatores como o aquecimento do mercado imobiliário, a retomada das atividades do programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), o impacto do ano eleitoral e o maior dinamismo da economia brasileira.
Conforme informado na publicação, a variação acumulada em quatro trimestres encerrados em setembro de 2024, comparada aos quatro trimestres imediatamente anteriores, demonstra um crescimento de 3,3%. No entanto, nem todos os indicadores apresentam resultados positivos. O relatório aponta dados preocupantes no terceiro trimestre de 2024, quando o PIB do setor registrou uma queda de 1,7% em relação ao trimestre anterior, considerando ajustes sazonais. Entre as possíveis causas, destaca-se a desaceleração nas obras de infraestrutura, reflexo do encerramento de projetos vinculados às eleições municipais, além de um ritmo menos intenso no segmento.
O estudo ainda informa que houve evolução do setor, no entanto, quando comparada ao período pré-pandemia, com um nível de atividade 21,2% superior. Apesar desse avanço, o setor permanece 16% abaixo do pico de atividades registrado no início de 2014, apontando desafios significativos para recuperar o pleno potencial operacional. Outro dado relevante no levantamento refere-se às vendas de cimento no mercado interno. Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o total acumulado alcançou 64,52 milhões de toneladas, representando um aumento de 4% em relação ao período anterior. De janeiro a novembro de 2024, as vendas somaram 60 milhões de toneladas, mantendo o ritmo de crescimento.
José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos em Jundiaí, São Paulo, para construção civil, Trans Obra, afirmou que o crescimento acumulado de 4,1% no PIB da Construção Civil, conforme apontado pelo relatório da CBIC, destaca o potencial de desenvolvimento para o setor em Jundiaí, SP, especialmente no segmento de locação de máquinas e equipamentos. A cidade, reconhecida pelo dinamismo em obras residenciais e industriais, está bem posicionada para aproveitar o aquecimento do mercado imobiliário e as iniciativas no setor. “Este cenário reforça a relevância de serviços especializados, como a locação de equipamentos em Jundiaí, para atender à crescente demanda por infraestrutura e projetos habitacionais”.
Ainda sobre o relatório, houve um aumento na Utilização da Capacidade Operacional (UCO) do setor, que atingiu 70% em outubro de 2024, contra 68% no mesmo mês do ano anterior. O estudo ainda cita que o desempenho positivo da Construção em 2024 também pode ser verificado na publicação através do dados da produção dos insumos do setor e nas vendas do comércio varejista, que registraram alta de 5,3% e 5,0% de janeiro a outubro em relação à igual período do ano anterior, segundo os dados publicados no relatório.
Perguntado sobre o estudo, José Antônio afirmou que negócios locais que ofereçam soluções práticas e eficientes, como a locação de andaimes em Jundiaí, São Paulo, tornam-se cruciais para manter a competitividade das construtoras. Essa modalidade permite reduzir custos operacionais, aumentar a produtividade e oferecer maior flexibilidade nos cronogramas das obras. José Antônio continuou dizendo que outro dado importante foi o crescimento de 4% nas vendas de cimento, o que reflete o aumento das obras em andamento e reforça a necessidade de serviços complementares como o fornecimento de equipamentos de construção. “A locação de equipamentos em Jundiaí tem o potencial de atuar como um facilitador essencial, oferecendo tecnologia moderna e suporte técnico para construtoras de diversos portes, especialmente em um mercado onde a agilidade e a redução de custos são fatores decisivos”.
Em publicação realizada no Portal da Indústria em dezembro de 2024, chamada Sondagem Indústria da Construção, foi revelado que a Indústria da Construção experimentou um recuo tanto no nível de atividade quanto no emprego em novembro do mesmo ano. No entanto, a avaliação dos empresários sobre o desempenho do setor foi mais favorável do que nos anos anteriores da pesquisa, indicando uma reação menos negativa em comparação com outros períodos de recessão. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) do setor, apesar da queda, permaneceu em um patamar elevado de 67%, três pontos percentuais acima da média histórica para o mês de novembro.
De acordo com o relatório, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção recuou 2,8 pontos em dezembro, atingindo 51,0 pontos. Esse valor está ligeiramente acima da linha divisória de 50 pontos, sugerindo uma confiança ainda moderada, mas em declínio em relação ao mês anterior. Esse retrocesso na confiança se deve, em parte, à piora das avaliações dos empresários sobre as condições atuais e as expectativas econômicas para o futuro próximo. Enquanto as expectativas para as condições das empresas ficaram mais positivas, a visão sobre a economia brasileira tornou-se significativamente negativa.
Conforme a publicação, o Índice de Condições Atuais, que mensura a percepção dos empresários sobre o momento presente, registrou 46,1 pontos em dezembro de 2024. Isso representa uma queda em relação ao mês anterior e aponta para uma avaliação mais pessimista sobre a situação atual do setor. No mesmo período, o Índice de Expectativas recuou 2,7 pontos, alcançando 53,5 pontos, refletindo uma redução do otimismo dos empresários para os próximos meses. Apesar disso, os índices de expectativas para o nível de atividade, novos empreendimentos e número de empregados mostraram-se positivos, indicando uma certa expectativa de crescimento, embora moderada.
O relatório também destaca que, no mês de novembro de 2024, a Indústria da Construção teve uma performance superior à média histórica em termos de evolução da atividade e do número de empregados. O índice de evolução do nível de atividade foi de 49,7 pontos, o que representa uma avaliação melhor do que a usual para o mês de novembro. O índice de emprego também ficou 2,5 pontos acima da média histórica, alcançando 47,8 pontos, o que indica que o setor contratou mais trabalhadores do que o esperado para este período do ano.
José Antônio Valente, diretor da empresa de aluguel de máquinas e equipamentos para construção civil Trans Obra afirmou que a situação descrita no relatório apresenta um cenário interessante para o futuro do setor, especialmente no que diz respeito à evolução de práticas de gestão e à adoção de tecnologias que podem impactar diretamente as operações das empresas de construção. “Embora os números apontem para uma queda na confiança dos empresários e um certo pessimismo quanto à economia, o índice de utilização da capacidade operacional ainda se mantém robusto, o que sugere que a indústria tem demonstrado resiliência frente aos desafios atuais”.
Ainda conforme o estudo, os empresários mostraram-se otimistas em relação aos próximos meses, especialmente no que se refere às expectativas de novos empreendimentos e serviços. O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços aumentou 2,1 pontos, chegando a 53,8 pontos em dezembro. Esse aumento sugere que há uma expectativa de crescimento em termos de novos projetos e iniciativas no setor, o que pode ser um sinal positivo para a recuperação da indústria no curto prazo.
O estudo também revela que a intenção de investimento da Indústria da Construção manteve-se estável em dezembro de 2024, com uma variação de apenas 0,1 ponto em relação ao mês anterior. O índice de intenção de investimento ficou em 45,9 pontos, o que ainda está acima da média histórica de 37,8 pontos, sugerindo uma disposição moderada, mas constante, dos empresários para realizar investimentos no setor nos próximos meses. Isso indica que, apesar das incertezas econômicas, os empresários ainda mantêm algum nível de confiança para o futuro próximo.
Perguntado sobre as expectativas futuras de acordo com os dados do relatório, José Antônio afirmou que esse ambiente de cautela pode fomentar uma aceleração da transformação no uso de soluções mais eficientes, como o aluguel de máquinas e aluguel de andaimes, modalidades que permitem maior flexibilidade no gerenciamento de custos e otimização de recursos. José Antônio continuou dizendo que a indústria da construção sempre foi marcada por seu alto custo de infraestrutura, e com as incertezas econômicas, o aluguel de equipamentos se torna uma opção estratégica para empresas que buscam minimizar investimentos fixos e aumentar a produtividade sem abrir mão da qualidade e segurança no canteiro de obras. “O aluguel de andaimes, por exemplo, não só reduz os custos iniciais com a compra de equipamentos, como também proporciona agilidade nas obras e a possibilidade de adaptação às necessidades específicas de cada projeto”.