Brasília, DF 16/7/2020 – Desenvolver uma habilidade artística proporciona grande melhoria do estado psicológico, também impactando positivamente no desempenho de diversas atividades.
Ao ensinar suas técnicas online, Marco Costerus tem visto cada vez mais pessoas preenchendo um espaço do seu tempo se dedicando à pintura de quadros. A mudança da rotina ou o simples fato de buscar novas atividades contribuem para o início de mudança positiva no estado psicológico, e consequentemente abre espaço para novos desafios criando também novas oportunidades.
Marco Costerus é um artista plástico que atualmente usa a internet como ferramenta para disseminar seu conhecimento, um aprendizado que começou quando ainda era criança. Com mais de 40 anos de experiência, decidiu seguir a carreira como pintor na adolescência, ao ser contemplado com os ensinamentos do grande mestre Arlindo Mesquita (renomado artista carioca).
Em 1987, impactado pelo falecimento de um dos seus maiores mestres, Costerus continuou estudando e aperfeiçoando suas habilidades. Assim, seguindo o estilo Impressionista, desenvolveu a sua própria técnica do espatulado (arte de pintar com espátulas).
Mesmo traçando seu sólido caminho no mundo da arte, Costerus sempre se sentiu na obrigação de um dia repassar o conhecimento que recebeu. Uma obra de arte é a segunda forma mais bela de eternizar lembranças dos mestres que partiram, a primeira é manter vivo os seus ensinamentos. Segundo Marco Costerus: “Não posso levar tudo que aprendi para um túmulo, tenho que dividir com as pessoas.”.
E foi no mundo online que Costerus encontrou o caminho para compartilhar suas experiências e habilidades. Mas não foi tão simples, primeiro teve que quebrar sua própria barreira. Pintar um quadro é um momento único, que geralmente exige uma paz espiritual e um reservado silêncio. Uma situação bem diferente de ter que produzir bons resultados detalhando suas técnicas por meio de uma narrativa em frente uma câmera. Fora o fato das artes plásticas sempre partilharem de uma visão contemporânea, conceitualmente uma obra de arte não foi criada para ser reproduzida.
Digitalizar um processo artístico é quebrar um conjunto de paradigmas. Trata-se de uma jornada desafiadora: Como transmitir tamanha paixão por meio de um vídeo? Como fazer com que as pessoas entendam o verdadeiro sentido de aprender a pintar um quadro? Como transmitir confiança? Como envolver e atrair o seu público?
Para tanto, seria preciso consolidar sua marca e elevá-la ao patamar que uma obra de arte exige, tornando sua identidade uma filosofia com o propósito de oferecer resultados significativos às pessoas. Assim, Costerus diversificou seu público criando um rico conteúdo para crianças, jovens, adultos e para a terceira idade. Com uma linguagem simples, foi possível mostrar que a criação de uma obra de arte depende de algumas técnicas básicas, aliadas ao esforço e treinamento.
Atualmente Costerus conta com um rico conteúdo em suas plataformas online: https://www.costerus.com.br/, promovendo diversas ações para conquistar cada vez mais pessoas com a magia de transformar uma tela branca em uma obra de arte. A habilidade de transmitir sua paixão online, aliada ao desenvolvimento de um conjunto de métodos, faz com que qualquer pessoa consiga realizar uma satisfatória imersão no mundo da arte por meio dos seus cursos. Mesmo pessoas com limitações motoras ou psicológicas são passíveis de obter grandes benefícios com o mundo das artes plásticas.
Em abril de 2018, o Portal The Conversation apresentou um artigo tratando da importância de unir atividades artísticas às prescrições médicas, em razão dos benefícios oferecidos para a saúde física e mental. O artigo foi publicado pela Dra. Hilary Bungay (https://aru.ac.uk/people/hilary-bungay), pesquisadora da Universidade de Anglia Ruskin – Cambridge, apresentando resultado de estudos sobre o impacto das atividades criativas na saúde. Segundo Hilary, atualmente já existem várias atividades artísticas em programas prescritos no Reino Unido, não só nas artes plásticas, mas em diversas modalidades artísticas que exploram a criatividade como dança, teatro, etc.
A proposta vem trazendo benefícios para autoestima, autoconfiança, melhoria na saúde física e mental, promovendo também novas conexões sociais. Atividades artísticas oferecem benefícios exclusivos, que em diversos casos podem representar uma importante evolução com resultados tão expressivos quanto os resultados apresentados por intervenções medicamentosas.
Saúde e bem-estar: as atividades artísticas podem influenciar beneficamente no grau de ansiedade e depressão, trazendo impacto positivo à saúde mental e bem-estar. Estudos realizados mostram que o canto comunitário, por exemplo, traz um efeito significativo à qualidade de vida, ajudando a melhorar os efeitos da ansiedade e da depressão. Além disso, há diversos casos de mães que usufruem de uma redução dos sintomas relacionados à depressão pós-parto, ao participar de atividades artísticas.
À medida que as pessoas envelhecem sofrem com os problemas relacionados à saúde física. Ademais, também estão sujeitas ao processo de solidão e isolamento social. De fato, a sociedade ainda não é capaz de tratar de forma digna a terceira idade. Pesquisas mostraram que a simples participação em programas artísticos permite que pessoas de idade se relacionem com outras pessoas, isso ocorre presencialmente e também reflete em suas redes sociais, ajudando a aliviar a solidão e o isolamento.
Há evidências que a participação nas artes pode retardar o surgimento da demência e impactar no funcionamento cognitivo, por meio do estímulo de memórias e da atenção. A melhora do humor também é um fator observado. Atividades artísticas também podem ajudar na confiança e no convívio social entre pessoas que vivem com problemas relacionados à saúde mental, melhorando o relacionamento entre o cuidador e o paciente que recebe cuidados, por exemplo.
Impactos de longo prazo: aliadas ao tratamento convencional, as atividades artísticas também são bem eficazes em várias condições de longo prazo. Música, canto e artes visuais podem melhorar a confiança e a qualidade de vida das pessoas com derrame, por exemplo. Pacientes que convivem com o mal de Parkinson, ao participar de atividades artísticas em grupo, experimentam melhorias na voz e nos movimentos.
As atividades artísticas contemplam um papel fundamental no desenvolvimento infantil, principalmente nos estágios pré-operatório e operatório concreto. Acima da maneira particular de desenvolver emoções e sentimentos, a arte também estimula o aprendizado de outras disciplinas, como a leitura ou a matemática, promovendo também o desenvolvimento da percepção e coordenação motora.
Website: https://www.costerus.com.br/