A Fisioterapia auxiliando no sucesso da cirurgia plástica

São Paulo – SP 1/4/2020 – Antigamente os médicos operavam e acompanhavam os pacientes dando orientações, medicamentos e repouso

Segundo o censo bianual da SBCP – Sociedade Brasileiras de Cirurgia Plástica, divulgado em 2019 e realizado em 2018 – ocorreram cerca de 1,7 milhão de operações no país, sendo 60% para fins estéticos e os outros 40% de reconstituição.

De acordo com esse mesmo relatório, pessoas de 36 a 50 anos são as que mais se submetem aos procedimentos estéticos. Entre os que fizeram plásticas, 36,3% estão na faixa etária de 36 a 50 anos. Esse grupo ultrapassou os mais jovens, de 19 a 35, que hoje respondem por 34,7% dos procedimentos. Os dados também revelam que o porcentual de cirurgias plásticas para estética em idosos passou de 5,4% para 6,6% entre 2016 e 2018.

Atualmente, o sucesso nos resultados dos procedimentos tem crescido graças a união de dois procedimentos: a cirurgia plástica e a fisioterapia. Quem comemora esse fato e vê os resultados no dia a dia é a Fisioterapeuta, Leia Alves de Oliveira Melo, com mais de 12 anos de experiência na área.

O trabalho do Fisioterapeuta começa no pré-operatório quando já é possível promover inúmeros benefícios, entre eles uma desintoxicação geral, o que melhora a oxigenação e retorno venoso, descongestionando os vasos.

Leia ressalta que o pós-operatório é onde a responsabilidade pelo resultado final da cirurgia plástica pode ser essencial. “Devido a grande procura de cirurgia plástica, há uma intensa preocupação dos médicos em desenvolver técnicas menos agressivas e em parceria com o fisioterapeuta, reduzir o tempo de recuperação pós-operatória com a mesma qualidade que antes poderia levar meses.”

A Fisioterapeuta lembra que essa demanda foi criada pelo próprio paciente que solicitava um retorno as atividades em tempo recorde ao mesmo tempo que gostaria que a cirurgia fosse só mais um procedimento. “Antigamente os médicos operavam e acompanhavam os pacientes dando orientações, medicamentos e repouso. A recuperação era demorada e dolorosa, e muitas vezes com complicações pós-operatórias. Por conta disso, os cirurgiões plásticos conhecerem os detalhes das técnicas fisioterapêuticas e como os procedimentos poderiam minimizar as queixas e otimizar os resultados da cirurgia plástica”.

Nesses 12 anos de experiência, Melo relata que pacientes que tiveram o cuidado com o pós-operatório acompanhado por um profissional da área de fisioterapia conseguiram resultados excelentes e diminuíram o desconforto e os traumas da cirurgia por meio de técnicas manuais e recursos elétricos térmicos e fisioterápicos. “Os pacientes podem iniciar o tratamento com o fisioterapeuta poucos dias após a cirurgia conseguindo assim diminuir edemas, fibroses, serosa, contratura muscular, retrações cicatriciais e uma das mais sérias que é a Trombose Venosa Profunda e pode comprometer definitivamente o resultado seja ele estético ou reparadora”. 

Por fim, Leia explana que a fisioterapia tanto no pré como no pós-operatório das cirurgias plásticas proporciona aos pacientes que suas funções vitais funcionem normalmente e que esse breve período de recuperação seja mais confortável possível sem comprometer suas atividades e o resultado final da plástica em si.

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