A importância do investimento no paciente

21/7/2020 –

Normalmente, o paciente é o mais afetado por esse quadro complexo. Ele percorre uma jornada que nem sempre é fácil cumprir, até ser diagnosticado adequadamente

A gestão em saúde é, historicamente, um grande desafio para os gestores públicos e privados, pois são inúmeros os desafios a vencer para que haja um equilíbrio adequado entre serviços prestados e saúde financeira das intuições. Cada um que participa desse ecossistema de saúde tem papel fundamental na busca incessante pelo equilíbrio.

Normalmente, o paciente é o mais afetado por esse quadro complexo. Ele percorre uma jornada que nem sempre é fácil cumprir, até ser diagnosticado adequadamente. A jornada do paciente passa, de maneira geral, pela descoberta dos sinais e sintomas, a busca por vários médicos até chegar ao especialista e receber o tratamento adequado. Também enfrenta a necessidade de se submeter a vários exames, seja para o diagnóstico e acompanhamento da progressão da doença, seja para o acesso ao medicamento, que nem sempre está disponível no canal privado, por meio das operadoras de saúde ou no canal público.

Finalizadas essas etapas, os pacientes devem ter um acompanhamento adequado, muitas vezes feito por profissionais de várias especialidades (tratamento multidisciplinar) para atingir o sucesso no tratamento. O engajamento dos doentes é crucial para o resultado exitoso. Eles precisam ser orientados e alertados acerca dos efeitos adversos das medicações e entender a doença. Necessitam de serviços que os ajudem a enfrentar a enfermidade de maneira consciente. Esse cuidado também se estende aos familiares que, em muitos casos, são os cuidadores durante o tratamento e, igualmente, precisam de muita orientação e apoio.

Todos esses obstáculos podem ser sanados pelos gestores de saúde, por meio de um olhar voltado às necessidades dos pacientes. Muitas dessas adversidades precisam de investimentos iniciais para serem superadas. Mas podem trazer redução de custos no médio e longo prazo, ao se evitar complicações maiores e, principalmente, tirar o paciente do emaranhado que, sozinho e sem apoio, dificilmente permitirá que obtenha os resultados fundamentais para o sucesso do tratamento.

Os Programas de Diagnóstico e de Serviços ao Paciente vem sendo utilizados de forma consistente no país, trazendo serviços que reduzem a demora no diagnóstico das doenças, além de qualidade de vida e alento para os enfermos e cuidadores.

*Simone Fernandes é Gerente de Soluções da Interplayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar. https://www.interplayers.com.br/

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