A saída em meio a crise: aplicativos de marketplace com entregas disparam com o Coronavírus

Belo Horizonte, MG 25/3/2020 –

Com o cenário de epidemia do Coronavírus e o confinamento orientado por autoridades, a internet tem provado cada vez mais o seu valor e aberto um mar de possibilidades para aqueles que querem sobreviver ao caos ou aproveitar a baixa para construir um negócio altamente lucrativo.

Afinal, se não fossem os aplicativos de reuniões e calls, por exemplo, talvez não ocorresse tão rapidamente a adaptação feita por diversas empresas para o Home Office. 

E para entender melhor como isso tem ocorrido é preciso compreender rapidamente o que de fato provocou esse confinamento.

Cenário com o Coronavírus

O que tem acontecido em centenas de países é uma epidemia que passa por 3 fases: início, pico e fase final (que pode ser a eliminação do vírus ou a conquista de uma estabilidade no crescimento de casos).

Uma vez que o crescimento da epidemia do coronavírus é provavelmente o de mais rápida disseminação dos últimos 100 anos, o número de casos na fase de pico (maior quantidade de pessoas doentes ao mesmo tempo) pode rapidamente ultrapassar a capacidade de atendimento do sistema de saúde, levando-o ao colapso.

Ou seja, para frear a propagação do vírus foi preciso orientar a população a se isolar.

Por isso, não é só o problema do trabalho em si que a internet tem solucionado nesses dias. Com o pedido de quarentena feito pelas autoridades, sair para comprar alimentos, materiais de limpeza ou higiene pessoal tornou-se difícil. O que também tem fortalecido a utilidade de aplicativos, como os de delivery e marketplace.

O que é Marketplace e aplicativos de Delivery?

Marketplace é como um shopping center, fazendo uma rápida comparação com o mundo offline, onde se encontra uma variedade de produtos, preços, fornecedores, marcas, etc.

No marketplace de delivery a variedade é o fundamento. Pois, quanto mais itens são oferecidos, mais o site ou aplicativo se torna alvo de consumidores e, consequentemente, mais vendas são realizadas.

E sobre a venda de cada lojista é cobrada uma taxa que é revertida à empresa que disponibiliza a plataforma de comércio eletrônico (o “dono do shopping”).

Esse modelo de negócio facilita o processo de compra do usuário e eleva o nível de satisfação dele com a plataforma, o que resulta no retorno do cliente para mais compras e mais lucro para a plataforma de marketplace.

O conceito de Delivery é ainda mais comum. Trata-se de um sistema de entregas, normalmente realizado por motoboys, que leva um produto solicitado até o usuário que realizou tal pedido.

Esses dois modelos de aplicativo tornaram-se importantíssimos com o confinamento do Coronavírus, uma vez que é justamente nesse momento em que as pessoas não podem sair de suas casas que há o desejo de terem suas necessidade atendidas de forma rápida e objetiva.

Para se ter uma ideia do quanto esse mercado já estava em crescimento, basta ver o número de buscas por aplicativos de entregas no Brasil em 2019:

  • iFood: média de 1,2 milhões de pesquisas mensais pelo app

  • Uber Eats: média de 246 mil pesquisas mensais

  • Rappi: começou com a média de apenas 197 pesquisas mensais nos buscadores, e em 2019 essa média foi de 183 mil pesquisas mensais.

  • Loggi: média de 90,5 mil pesquisas mensais

Apesar de muitas famílias ficarão em casa, outras tantas estão trabalhando em restaurantes, farmácias e supermercados, por exemplo. Fazer esses produtos chegarem até aqueles que estão confinados é a Big Idea que ganhou força através de aplicativos nos últimos dias.

Então, o que dizer do aumento extraordinário na procura por tais aplicativos ao final de 2020 com toda essa epidemia e confinamento das pessoas?

O Brasil já é um dos países com maior crescimento no setor de delivery de alimentos do mundo, inclusive quem lidera o mercado é o iFood que já passou a fase de “unicórnio” – quando uma startup é avaliada acima de US$ 1 bilhão.

Mas, o setor de entregas e logística também tem sido muito promissor, como a Loogi para motoboys que também já atingiu a fase de “unicórnio”.

Com isso, aplicativos que são a junção do marketplace com o aplicativo de entregas, como o Rappi, ganham ainda mais destaque. Afinal, quem não gostaria de encontrar tudo o que precisa num só lugar e pagar um único valor para que um motoboy leve isso à sua casa?

Apesar desses apps serem para consumidores, lojistas e entregadores, existem aqueles que querem se tornar donos de apps e procuram através de empresas de desenvolvimento de aplicativos modelos similares.

É o caso da desenvolvedora mineira Codificar que, em meio ao caos da quarentena, enxergou esse enorme crescimento e lançou seu modelo de aplicativo que integra o serviço de entregas ao modelo marketplace. 

Visto toda a urgência gerada pela epidemia do Coronavírus, a Codificar seguiu o conceito de White Label (aplicativos prontos para serem apenas personalizados com as características de uma marca), onde o que levaria meses de desenvolvimento em apenas 30 dias de ajustes fica pronto.

“Trata-se de um MVP (Minimum Viable Product – Produto Mínimo Viável), onde você pode testar seu produto e começar a ganhar dinheiro ainda mais rápido. Por que você construiria uma plataforma de R$ 100.000,00 durante 6 meses quando você pode construir uma versão mais simples e começar a atuar mais cedo?” aponta Raphael Canguçu, CEO da Codificar.

Raphael Canguçu também acredita que nesse momento muitas pessoas que nunca usaram aplicativos de entrega foram expostas a essa ideia e passarão a usar esses serviços, o que poderá refletir num crescimento muito maior que o esperado antes do Coronavírus.

Segundo o empreendedor, as melhores ideias são aquelas que foram aprimoradas para um mercado amplo, focam no crescimento e são executadas no timing perfeito. Assim, torna-se possível surfar grandes ondas e obter sucesso mesmo em meio a crise.

A verdade é que a epidemia do Coronavírus mudará para sempre a forma como as pessoas se relacionam com a internet. A praticidade ganhou vez e acendeu oportunidades difíceis de serem ignoradas.

 

 

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