Alguns casos de glaucoma não podem esperar a quarentena passar

Brasília 2/6/2020 – Essa é uma doença silenciosa, ou seja, muitas vezes a pessoa não identificará os sintomas precocemente, o que pode comprometer a visão.

O glaucoma atinge cerca de um milhão de brasileiros e é a principal causa de cegueira irreversível, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diante disso, é preciso conscientizar a população de que, mesmo com a quarentena, alguns casos de glaucoma não podem esperar a pandemia passar. “Essa é uma doença silenciosa, ou seja, muitas vezes a pessoa não identificará os sintomas precocemente, o que pode comprometer a visão e, consequentemente, o tratamento”, explica Dr. Tarciso Schirmbeck, oftalmologista do Visão Hospital de Olhos.

O médico esclarece que o paciente não consegue, no início do tratamento, controlar a doença e, por isso, é preciso fazer as consultas médicas presenciais para avaliação do especialista. “Cada pessoa tem uma resposta às medicações. Então, muitas vezes precisamos fazer ajustes nos remédios do paciente, adequando dosagem, frequência ou mesmo mudando o medicamento”, destaca o oftalmologista.

Dr. Tarciso ressalta, ainda, que pessoas diagnosticadas com glaucoma devem ter uma rotina de acompanhamento médico, para que a doença não evolua e leve à perda da visão. “Existem vários tipos de glaucoma e em alguns deles os sintomas, se não tratados adequadamente, podem comprometer rapidamente a visão. Desta forma, é preciso obedecer ao período recomendado para retorno ao oftalmologista, que varia entre três e seis meses”, destaca.

O oftalmologista enfatiza que a lesão do nervo óptico é diária, quando a pressão interna dos olhos está descontrolada. “Sendo assim, os casos cirúrgicos não podem ser adiados. É preciso realizar o procedimento o mais rápido possível. Além disso, o pós-operatório é, também, de extrema importância para o sucesso do tratamento”, conclui Dr. Tarciso.

 

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