AMOR À VIDA: Conflito familiar abala psicológico de Paulinha

12/7/2013 –

Recentemente em Amor à Vida a personagem Paulinha, interpretada pela atriz Clara Castanho, começou a ter sua vida alterada por uma série de complicações. Após a descoberta de uma grave doença, Paloma, interpretada por Paolla Oliveira, mesmo sem a aprovação da família decidiu doar parte de seu fígado para curá-la devido aos laços de afeto que sente pela criança. O Psicólogo e Escritor Alexandre Bez explica que esse tipo de atitude pode ser buscada na percepção inconsciente alojada na mente das pessoas. Como explica Sigmund Freud com seu imenso legado através da psicanálise: “Nenhuma ação se dá ao acaso. Toda ação possui uma explicação descrita pela psicologia”. As pessoas executam atos os quais não sabem o porquê os fizeram, mas seu inconsciente detém informações necessárias para elucidar as dúvidas. É o que acontece com sentimentos: muitas vezes não sabemos o porquê gostamos tanto de alguém, como é o caso de Paloma por Paulinha.

O inconsciente já sabia que Paloma era mãe de Paulinha, dando apenas meios para que a probabilidade fosse confirmada. Eis que, com a realização do teste de DNA a dúvida se foi. Porém, na trama a estória vai além da descoberta de que Paulinha é a filha desaparecida há 12 anos de Paloma, o que querem saber é como a menina sumiu e misteriosamente se reencontrou com sua mãe nessa situação que envolve risco de vida. Para Bez, Paloma sente um misto de sentimentos por Bruno, personagem interpretado pelo ator Malvino Salvador. Está entre o amor que já sentia por ele e por Paulinha, e ódio por achar que ele é o responsável pelos 12 anos em que passou longe de sua filha. Ao mesmo tempo em que se recusa a ceder ao sentimento bom que sente por Bruno, também demonstra não sentir mais nada pelo pai biológico de Paulinha, o Ninho, interpretado pelo ator Juliano Cazarré. Em meio a essa confusão, Paloma precisa ter sensibilidade e delicadeza ao revelar a verdade à Paulinha.

Alexandre explica que, a situação terá que ser resolvida de uma maneira que não machuque mentalmente Paulinha, o que já elimina a hipótese de afastá-la de Bruno. Toda a referência paterna que adquiriu ao longo de sua vida está ligada ao seu pai de criação e não aos seus pais biológicos. Vale ressaltar que essas referências são importantes e fundamentais na vida de qualquer menina, pois resultarão os padrões de relacionamentos que as mulheres terão em seus relacionamentos na vida adulta.

Segundo Alexandre Bez, Paloma deve atender ao que sente por Bruno, correspondendo-o com amor e carinho, sem separá-lo de Paulinha e interferir na relação deles, facilitando por outra vertente que a menina conheça seu pai biológico sem traumas, quebra de confiança e descrença em sua lealdade.

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