BackOffice no e-commerce: oito pontos que ele ajuda a resolver

21/2/2020 –

O cliente entra em um e-commerce, seleciona o produto, pesquisa, compra, faz o pagamento e o recebe no conforto de sua casa. É um procedimento comum para todas as lojas virtuais. Contudo, o que o consumidor desconhece é que entre a compra e o recebimento há um complexo sistema de ferramentas tecnológicas que se integram entre si para garantir que todos os processos listados acima sejam seguidos à risca. Esse sistema é conhecido como backoffice e, apesar de sua importância, muitos empreendedores que atuam no mundo online ainda desconhecem. Esse conjunto de soluções é praticamente os órgãos vitais que mantêm o comércio funcionando! Veja oito funcionalidades que ele resolve no dia a dia:

Multicanalidade: o avanço da tecnologia quebrou a fronteira que existia entre o comércio online e offline. Hoje, é comum as lojas atuarem em multicanais, ou seja, que combinam vendas em diferentes plataformas. Essa tática, porém, exige um bom sistema em que todas as ferramentas estejam sincronizadas, garantindo o andamento de todos os processos.

Logística: com um bom ERP (sistema de gestão empresarial) no backoffice, a empresa faz consulta automática aos Correios e também com transportadoras por meio de integrações, agiilizando a logística na entrega de pedidos. O recurso também faz a gestão da logística reversa, procedimento quando o site precisa fazer a troca ou devolução do produto.

Gestão de pedidos: é função do backoffice garantir o andamento de todos os processos referentes aos pedidos feitos na loja. Ou seja, assim que o consumidor faz a compra, há uma série de etapas que precisam ser feitas, como a baixa no estoque, o aviso aos clientes e a sequência da compra dentro do site.

Gestão do estoque: paralela à gestão de pedidos, os sistemas devem estar sincronizados para garantir que o estoque e armazenagem também estejam em ordem. Assim que o pedido é confirmado e pago, é necessário dar baixa daquele item no ERP para evitar que ele seja adquirido em outro canal, por exemplo.

Pagamentos: quem vende no comércio eletrônico precisa tomar cuidado com as fraudes nos pagamentos, como cartões clonados. Por conta disso, o lojista precisa contar com o apoio de um ERP e sistemas integrados, capazes de fazer análises de risco em todos os pedidos e de gerenciar uma multiplataforma de pagamentos, como cartões, boletos, transferências, entre outros.

Conciliação financeira: uma das grandes dores do e-commerce, a conciliação financeira é um passo importante para o lojista que lida com uma grande quantidade de pedidos, principalmente de cartões e parcelas. O backoffice consegue realizar integrações para fazer essa funcionalidade de forma automática.

Tributos: a confirmação de um pedido também implica em questões tributárias. O Brasil possui inúmeras particularidades nos impostos envolvidos na circulação de mercadorias, inclusive com taxas diferentes em cada estado. As ferramentas devem estar preparadas e integradas para realizar essa função e evitar problemas futuros.

Marketplaces: modelo em alta no e-commerce brasileiro, os marketplaces permitem que os lojistas vendam sem a necessidade de ter um site próprio. Mesmo assim, é necessário contar com um ERP para garantir a gestão de todos os produtos vendidos e, se for o caso, integrar os demais canais de venda que possui, explica, Diogo Lupinari é CEO da Wevo.

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