Vitória/ES 18/4/2013 – Em meu país há um respeito muito grande com os educadores
A Microcamp Vitória tem proporcionado aos alunos grande vivência nas salas de aula. Prova disso são os professores estrangeiros que trazem seus conhecimentos para dentro da sala de aula, assim, proporcionam não só ensino como também cultura. O Professor do curso de inglês Marcus Wintersteiner é alemão e conversou sobre essa troca de informações. Ele também ressalta a qualidade do curso de idiomas da Microcamp.
Marcus fala da experiência de professor no Brasil. “Sempre fui focado em idiomas. Na Alemanha aprendi italiano, inglês e latim, então a aprendizagem me possibilitou a oportunidade de trabalho, como ser educador na Microcamp. Uma experiência que tem sido enriquecedora, tanto pelo trabalho, quanto por conhecer uma nova cultura, saber como os brasileiros valorizam a educação”, conta.
Em relação à qualidade dos cursos profissionalizantes em nosso país, o professor confirma a Microcamp como uma escola de ponta. “Acho os métodos e conteúdos da Microcamp muito amplos, há, por exemplo, textos ilustrativos de grandes escritores como Willian Shakespeare nos livros”, enfatiza. Marcus vai mais longe em relação à metodologia de ensino. “É um curso em que o aluno tem à disposição não só o professor em sala de aula. Há os livros e dicionários próprios, além dos cd’s para melhorar a conversação, ou seja, a pessoa sai preparada para situações reais onde poderá usar o idioma com toda segurança”, analisa com admiração, a competência da escola.
Paralelo sócio-educacional – Através de testes feitos com alunos de 40 países do ensino fundamental, o Brasil ficou em penúltimo lugar no ranking, a Alemanha ocupou a 15ª posição, segundo consultoria da Economist Intelligence Unit (EIU). Marcus Wintersteiner vive a ensino brasileiro duplamente, então, traçou comparações entre a realidade da educação brasileira e seu país de origem. “Em meu país nossa educação em casa é muito rígida, se tivermos que ser obrigados a ir à escola, temos que aprender. Estou cursando Engenharia Ambiental, portanto, vejo que disciplina é a maior diferença entre o Brasil e Alemanha. Aqui, percebo que o aluno vai se ele quiser os pais não se impõem”, observa Marcus com estranheza.
Outra observação muito séria é a relação aluno-professor e o ambiente escolar. “Em meu país há um respeito muito grande com os educadores. Quando eles entram em sala todos se levantam. Para chama-lo pelo primeiro nome tem que haver uma grande convivência, e, não há questionamentos quanto à metodologia de lecionar. São culturas diferentes, mas no Brasil não há o mesmo tratamento, não existe grande respeito. O professor é bombardeado com respostas abusadas, ausências injustificadas ou por motivos bobos, por exemplo, o aluno faltou por causa do carnaval”, analisa negativamente.
Porém, nem tudo é tão ruim assim, Marcus disse que a educação em Vitória foi o que mais o chamou a atenção. “Como faço faculdade, então, posso observar que os profissionais, e, a rede de ensino em si, têm muito boa estrutura de modo geral. Achei o nível educacional da cidade muito evoluído”, afirma. Em relação ao Brasil ele contou que seu encanto é em relação à forma que o brasileiro conduz a vida, “sempre com sorriso no rosto”, conclui o professor de Inglês da Microcamp Vitória, Marcus Wintersteiner.
Silvia Martins
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